quarta-feira, 27 de março de 2013

Fibromialgia: tire suas dúvidas e saiba como os médicos fazem o diagnóstico da doença



Uma dor crônica e difusa ataca músculos, articulações, ligamentos e tendões. A sensação é de peso, aperto, facada, fisgada ou queimação, e o paciente fica confuso porque

nem consegue entender de onde exatamente o incômodo vem. Assim, é comum dizer que dói tudo. As suspeitas, então, começam a transitar entre doenças degenerativas, distúrbios glandulares, inflamações, problemas ósseos... São pelo menos sete anos de sofrimento até encontrar alívio, segundo pesquisas que estimaram o tempo entre os primeiros sintomas e o tratamento da fibromialgia, mal que acomete quase 5 milhões de brasileiros, a maioria mulheres – são oito para cada homem.

A última pesquisa, divulgada em novembro pela Sociedade Brasileira de Reumatologia, ouviu 500 pacientes atendidos em hospitais públicos e privados.

A demora em procurar auxílio foi de cerca de dois anos e meio. “A paciente alega que é forte e só vai ao médico quando a dor fica intolerável”, diz o reumatologista Eduardo Paiva,

chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Aí tem início uma longa peregrinação que consome, em média, cinco anos. O Harris Interactive,

instituto americano de pesquisa, entrevistou 904 pessoas no Brasil, no México e na Venezuela, sendo 300 pacientes e 604 clínicos gerais, reumatologistas, neurologistas e psiquiatras.

A conclusão, publicada no ano passado, é que o fibromiálgico consulta, em média, sete especialistas até chegar ao tratamento correto. O atraso é atribuído à falta de informação dos pacientes (70% nunca ouviram falar da síndrome) e dos médicos (84% reconheceram que ainda não estão familiarizados com ela).


Um jogo de xadrez


A fibromialgia foi descrita e nomeada só em 1990. O complicador para sua identificação é que os pacientes mantêm aparência saudável e os exames apresentam resultados normais.

Isso porque não há um teste específico, um marcador no sangue ou na urina que aponte a presença dela. As pesquisas por meio de imagens (radiografias e até ressonância magnética)

também não detectam alterações.

Elas só aparecem em tomografias por emissão de pósitrons, capazes de flagrar o cérebro funcionando em tempo real – aí as partes encarregadas de interpretar o estímulo doloroso revelam-se muito mais ativas que o habitual.


Mas esses exames não são rotineiros e só podem ser feitos em grandes centros de pesquisa. É comum então parecer que não há nada de errado. Assim, familiares, amigos e até médicos

começam a achar que é “psicológico”, “um exagero”, “um pedido de atenção”. “Minha mãe me chamava de Maria das Dores desde que eu era criança. Uma hora era a coluna, depois a perna ou o pescoço”, conta a professora paulista Suely Colalto, 54 anos, casada, dois filhos. O motivo das queixas só foi descoberto décadas depois. “Tive fortes dores no peito e fui internada com suspeita de infarto.

Passei dois dias sob investigação, mas não acharam nada. Até que um médico suspeitou de fibromialgia. Enfrentei mais dois anos de dores até acertar o tratamento.”


O diagnóstico é como um jogo de xadrez. Segundo Paiva, é preciso excluir doenças graves que provocam sintomas semelhantes, como hipotireoidismo, distúrbio em que a glândula tireoide opera em ritmo lento, e artrite reumatoide, em que o sistema imunológico ataca as articulações. Até a carência de vitamina D pode gerar um quadro similar. “O diagnóstico requer muita conversa e um bom exame físico, o que demanda tempo”, diz ele. “E os pacientes têm pressa.”


Dois medicamentos foram aprovados para controle da fibromialgia: o antidepressivo duloxetina e o neuromodulador pregabalina. Apesar de ambos atenuarem a sensação desconcertante da doença, o primeiro é mais indicado para quem tem depressão; e o segundo, formigamentos e queixas de sono não repousante. Conforme os sintomas, podem ser prescritos outros antidepressivos. Afinal, cada caso é único.

Tanto que, para tratar problemas associados à doença, os médicos podem prescrever também relaxantes musculares (tizanidina) ou indutores de sono (zolpidem), analgésicos comuns (paracetamol) e opiáceos (tramadol).

“Mas todos os medicamentos provocam efeitos colaterais, em maior ou menor grau, e só devem ser usados com rigoroso acompanhamento médico”, diz Evelin. Um erro comum do paciente é tomar anti-inflamatórios,
como os corticosteroides, que são desaconselhados. De qualquer modo, tomar remédios não basta. É necessário mudar o estilo de vida. Parar de fumar, por exemplo. O cigarro, já comprovou uma pesquisa da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, piora os sintomas.


Atividade física: uma aliada importante


A atividade física é vista como aliada. Em estudo da Universidade Georgetown, em Washington, seis semanas de exercícios aeróbicos melhoraram a dor e a memória de mulheres com o mal.

Praticar, porém, requer ajuste fino. “Se passar da conta, pode induzir a mais dor e, se for de menos, não adianta”, avisa Paiva. Os exercícios mais indicados são os aeróbicos moderados, como natação e caminhada. Já os de alongamento (hidroginástica, ioga, pilates) aliviam a tensão do corpo, que agrava a dor. E os de fortalecimento muscular são benéficos somente para alguns pacientes.

O programa ideal, portanto, é individualizado e acompanhado por fisioterapeuta ou professor de educação física que conheça a doença. Como o stress é notório desencadeador de crises, técnicas para reduzi-lo,
como relaxamento e todo tipo de suporte psicológico, são bem-vindas.

A terapia cognitiva comportamental (TCC) se destaca por redirecionar o foco dos pensamentos. “Em geral, o paciente é perfeccionista e tende a olhar as coisas pelo lado negativo”, diz Paiva. “A terapia ajuda a ver o mundo de outro modo, a se poupar diante de situações que deflagram a dor e a criar estratégias para lidar melhor com ela.”

Pelo consenso de 2010, a fibromialgia não justifica o afastamento do emprego. Mas não é o que pensam os pacientes. No estudo do Harris Interactive, 73% responderam que a qualidade do trabalho
foi deteriorada pela síndrome, com prejuízos para a carreira e a renda familiar.

A funcionária pública Sandra Santos, 50 anos, é fundadora da Abrafibro, associação que reúne 1 360 pessoas com esse problema nas redes sociais. Ela tem fibromialgia associada a hérnia de disco.

Dores lancinantes na coluna, pernas, braços e cabeça a obrigaram a se licenciar. Só voltou por imposição do INSS, mas vivia na enfermaria. Teve de entrar na Justiça para renovar a licença.

Sua ONG luta para que a doença seja considerada incapacitante. “Há níveis diferentes de dor e sintomas, e alguns pacientes não saem da cama”, justifica.

Fonte: Claudia

7 dicas para turbinar sua memória e melhorar sua qualidade de vida




Esvazie a mente

Meditar provoca mudanças em regiões do cérebro associadas à memória, diz estudo americano do Massachusetts General Hospital.
Ao avaliar imagens cerebrais de praticantes, os cientistas viram que essas áreas tornaram-se mais densas. Além de ganhos cognitivos, a técnica de esvaziar a mente gera bem-estar. Os benefícios foram notados após oito semanas, com sessões diárias de 27 minutos.
Não sabe meditar? Aprenda já!


Seja saudável

Bons hábitos, como não abusar de álcool e dormir bem, ajudam a preservar as funções cerebrais. Pesquisa da Universidade de Washington, em St. Louis, nos Estados Unidos, mostrou que não só a quantidade mas a qualidade do sono pode afetar a memória.

Já um estudo espanhol testou universitários de dois grupos, um de bebedores e outro de abstêmios.
Os primeiros apresentaram redução na capacidade de aprender novas informações transmitidas verbalmente.


Desafie o cérebro

Aprenda um idioma, um instrumento musical, uma técnica artística...

Ampliar a reserva funcional do cérebro é essencial para estimular os neurônios e a memória.
Mas não basta aprender uma nova função. "O grande lance é usar tal mecanismo sistematicamente",
diz o médico Fernando Pinto. Então, não perca a chance de oferecer sempre situações desafiadoras para si mesma, como viajar para um lugar em que nunca pisou ou provar sabores inéditos.


Mexa o corpo

Ao praticar atividade física, você faz o coração trabalhar e, assim, reduz o risco de desenvolver problemas cardiovasculares — que podem levar à deficiência da memória.
"Pessoas que têm pequenos e silenciosos derrames apresentam falta de massa encefálica,
essencial para um bom desempenho do cérebro", explica o neurocirurgião Fernando Gomes Pinto, chefe do Grupo de Hidrodinâmica Cerebral do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Mães, aproveitem

Motivo extra para celebrar a maternidade: apesar de mais cansadas, as mulheres se lembram de mais coisas quando se tornam mães.
Pesquisa da Carlos Albizu University, em Miami, nos Estados Unidos, comparou a memória de um grupo com filhos pequenos e outro sem filhos.
O primeiro conseguiu recordar mais itens em um teste. Ocorre que, embora possa ficar comprometido durante a gestação, o cérebro se reorganiza após o parto, privilegiando a memória.


Devore livros

"Ler supera qualquer outro exercício intelectual para a memória", afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, diretor do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.
Segundo explica em seu livro

Memória: o cérebro é levado a fazer um enorme e rápido scanning cada vez que uma letra é lida. Não há, portanto, nenhuma atividade nervosa que exija tanto em tão pouco tempo.


Vá de vitamina B12

Um estudo conduzido no Centro Médico da Rush University, em Chicago, nos Estados Unidos, revelou que adultos com deficiência dessa vitamina são mais propensos a ter menor volume cerebral e falhas cognitivas do que aqueles com níveis adequados da substância.

Para garantir uma quantidade satisfatória de B12 no organismo, consuma regularmente peixe, carne, frango, ovos, leite e seus derivados.


Coma vegetais

Seu cardápio deve ser farto em vegetais, em especial cenoura, pimentão e aipo. Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, concluíram que a luteolina, presente nesses alimentos, melhora a saúde cognitiva, pois diminui a produção de substâncias inflamatórias no cérebro. Rodney Johnson, responsável pelo estudo, afirma que as inflamações são grandes causadoras de problemas de memória — além de outros males, como depressão e sonolência.


Cuide das curvas

Mais um ponto contra a obesidade: as pessoas mais rechonchudas estão mais sujeitas a perder a capacidade cerebral e a memória do que as magras.

Um estudo realizado na Universidade College London, na Inglaterra, revelou que o excesso de peso acelera a velocidade com que as funções cognitivas se deterioram.

Os cientistas, no entanto, ainda não sabem como explicar essa relação.

Fonte: Claudia


quarta-feira, 20 de março de 2013

Auto-exame da pele



O que é o auto-exame da pele?

É um método simples para detectar precocemente o câncer de pele, incluindo o melanoma. Se diagnosticado e tratado enquanto o tumor ainda não invadiu profundamente a pele, o câncer de pele pode ser curado.


Quando fazer?

Ao fazer o auto-exame regularmente, você se familiarizará com a superfície normal da sua pele. É útil anotar as datas e a aparência da pele em cada exame.

O que procurar?

Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

Deve-se ter em mente o ABCD da transformação de uma pinta em melanoma, como descrito abaixo:

Assimetria - uma metade diferente da outra
Bordas irregulares – contorno mal definido
Cor variável – várias cores numa mesma lesão: preta, castanho, branca, avermelhada ou azul
Diâmetro – maior que 6 mm

Como fazer?

1.  Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e os lados direito e esquerdo;

2. Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas;

3. Examine as partes da frente, detrás e dos lados das pernas além da região genital;

4. Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os entre os dedos;

5. Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas;

6. Finalmente, ainda com auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.

ATENÇÃO:
Caso encontre qualquer diferença ou alteração, procure orientação médica. Evite exposição ao sol das 10h às 16h e utilize sempre filtros solares com fator de proteção 15 ou mais, além de chapéus, guarda-sóis e óculos escuros.

10 mandamentos para vencer a celulite



Há 10 mandamentos para vencer a celulite que você deve começar respeitar para vencê-la definitivamente. São eles:

1. Coma mais ferro: alimentos ricos em ferro ajudam a eliminar a celulite de dentro para fora;

2. Coma mais fibras e potássio: elas limpam o organismo e deixam a pele mais firme;

3. Corte o sal: diminua drasticamente a quantidade de sal que come diariamente, troque por especiarias e ervas aromáticas;

4. Beba mais chá verde: é um drenante  natural delicioso;

5. Evite comida industrializada: pois aumentam o acúmulo de toxinas;

6. Elimine as toxinas: consumindo chás depurativos e alimentos anti oxidantes;

7. Coma mais comida caseira: e saudável, como grelhados, cozidos, alimentos crus e etc;

8. Faça exercícios físicos: pois acelera o metabolismo, ativa a circulação, queima gorduras e elimina as toxinas;

9. Use cremes anti celulite: Contém propriedades fundamentais para vencer a guerra, especialmente os que contém centelha asiática;

10. Controle o peso: com hábitos de vida saudáveis.

A solução para vencer a celulite definitivamente encontra-se no estilo de vida. Se tem celulite, mude essa realidade seguindo esses 10 mandamentos.

Fonte: Faça Fisioterapia

sexta-feira, 15 de março de 2013

Correr descalço também pode causar lesões



Quando o Dr. Douglas Brown, radiologista da cidade de Orem, Utah, observou o recente aumento no número corredores descalços com problemas nos pés e no calcanhar, eles se perguntou se haveria uma relação entre a corrida sem calçados e as dores nos pés. Mas como não encontrou estudos científicos que examinassem o assunto, Brown sugeriu a Sarah Ridge, professora de ciência do exercício da Universidade Brigham Young, em Provo, e estudiosa das lesões esportivas causadas por impacto, que realizasse um estudo sobre o tema.

O estudo foi publicado mês passado no periódico Medicine & Science in Sports & Exercise e provavelmente aumentará a controvérsia em torno dos benefícios de se correr descalço ou com calçados minimalistas, espécie de sapatilha para corrida sem amortecimento. Correr descalço reduz o risco de ter dores e desenvolver lesões, como acreditam seus entusiastas? Ou correr descalço apenas contribui com o desenvolvimento de um grupo diferente de lesões em certos corredores?

Para descobrir a resposta, Ridge iniciou sua pesquisa recrutando 36 corredores experientes, de ambos os sexos, que corriam de 24 a 48 quilômetros por semana usando tênis normais de corrida. Os participantes foram levados até Brown, que os submeteu a um exame inicial de ressonância magnética dos pés e da panturrilha, para verificar se tinham alguma lesão ou outro problema.

As pessoas que acreditam na eficácia da corrida sem tênis geralmente chamam atenção para o fato de que, antes da invenção dos calçados, os seres humanos passaram milênios correndo e caminhando descalços. Eles argumentam que estar descalço é natural para o ser humano e que essa prática regeneraria lesões antigas, relacionadas ao uso dos tênis de corrida, e evitaria futuras lesões.

Evidências sem comprovação científica, algumas apresentadas por médicos, indicam que certas pessoas passam a ter dores e desenvolvem lesões totalmente diferentes ao aderir à corrida sem tênis.

De acordo com as ressonâncias magnéticas realizadas no início do estudo, as quais foram analisadas por diversos radiologistas, os pés e as panturrilhas dos voluntários estavam normais.

O grupo foi dividido em dois: metade dos participantes deveria continuar correndo da forma como sempre correu, percorrendo a mesma distância e usando seu tênis habitual, e a outra metade recebeu um par de sapatilhas de cinco dedos Vibram, as quais eles deveriam incorporar ao treino gradualmente, usando-as ao longo de determinado percurso. Eles deveriam usar as sapatilhas para percorrer a distância de 1,6 quilômetros na primeira semana e 3,2 km e 4,8 km na segunda e na terceira semanas, respectivamente. Após esse período, eles poderiam usar as sapatilhas o quanto quisessem – essa era a recomendação no site da Vibram em 2011, quando o estudo foi realizado.

Passadas 10 semanas, os dois grupos de corredores realizaram uma segunda ressonância magnética. Nenhum dos corredores apresentou lesões ou alterações nos tecidos da panturrilha, como o tendão de Aquiles. Mais da metade dos corredores que usaram as sapatilhas, porém, apresentaram sinais de início de lesões nos ossos dos pés.

Especificamente, a maioria desenvolveu edema de medula óssea no osso do pé, um acúmulo de líquidos semelhante ao que ocorre nas contusões. Os radiologistas classificaram o edema usando uma escala de 0 a 4, em que 0 significava ausência de edema e 1 significava um pequeno dano ao osso causado pela simples movimentação e pela ação de levantar o pé. Edemas desse grau são evidências de salubridade, sinais de que o osso está respondendo ao treinamento e ficando mais forte.

A maioria dos corredores do grupo de controle, os que usaram seus tênis habituais, teve edemas de nível 1 no pé todo.

Mas a maioria dos corredores que usaram sapatilhas desenvolveu ao menos um edema de nível 2, 'o que indica uma lesão inicial de osso', afirmou Ridge, e três tinham sinais de um edema de osso mais extenso, de nível 3, que constitui uma lesão real.

Dois tiveram até fraturas por estresse completas ou edemas de nível 4, uma mulher teve um edema no osso do calcanhar e um homem no metatarso, um dos ossos compridos do pé.

Ao final de 10 semanas, quase todos os corredores que usaram as sapatilhas estavam correndo poucos quilômetros 'provavelmente porque sentiam dor no pé', afirmou Ridge.

Não se sabe ao certo por que alguns corredores do grupo que usou as sapatilhas desenvolveram problemas sérios nos pés enquanto que outros não tiveram problema algum. Nesse momento, porém, Ridge está analisando dados adicionais sobre a distância percorrida pelos voluntários, sua forma de correr, peso corporal e outras variáveis.

'Esperamos verificar se alguns dos corredores, por razões biomecânicas ou outros fatores', parecem predispostos a desenvolver lesões nos pés ao mudar para a corrida sem tênis e 'talvez não devessem' passar a correr com as sapatilhas, afirmou.

Ela espera ter feito descobertas para serem publicadas no terceiro trimestre deste ano.

Esses resultados não são um sinal de que todas as pessoas que optam pelas sapatilhas ou por correr descalças estejam deixando brechas para lesões, afirmou Ridge.

'Mas eu diria a todas as pessoas que querem experimentar' correr sem o tênis normal 'para serem extremamente cautelosas durante o período de transição'. Em seu estudo, a substituição inicial do tênis de corrida habitual pelas sapatilhas durante apenas um quilômetro e meio 'foi provavelmente uma distância muito grande', afirmou. Por isso, vá com calma.

Correr descalço pode ter sido natural para nossos antepassados, mas é uma experiência nova para nós, observa Ridge.

Fonte: Fisioterapia.com

O colágeno para as articulações




O colágeno faz bem para pele, cabelos, unhas e também para as cartilagens. Isso mesmo! Ele tem o poder de fortalecer as articulações do nosso corpo.

As cartilagens precisam estar bem cuidadas porque são elas que evitam o atrito entre os ossos e que as articulações, consequentemente, não sofram com inflamações.
Para que o seu corpo absorva os alimentos que contém colágeno, é importante consumir aqueles de origem animal, como ovos, carne vermelha e gelatina.

São eles que darão origem às fibras de colágenos que irão proteger o nosso corpo.

Para ajudar o corpo a transformar os aminoácidos em colágeno, você pode consumir nutrientes como as vitaminas A, C e E, zinco e selênio.

Eles podem ser facilmente consumidos com os alimentos de origem animal.

Para facilitar, aqui vai uma lista de alimentos de origem animal e de nutrientes que você pode consumir. Escolha um de cada lista, consuma-os juntos e seja feliz!

Alimentos de origem animal: carnes vermelhas, frango, peito de peru, peixes, ovos, queijo, leite e iogurte desnatado.

Alimentos fontes de nutrientes: cenoura, pepino, laranja, limão, goiaba, frutos do mar, castanha-do-pará; nozes, arroz preto; aveia, cevada e alcachofra; fígado de boi e cogumelos.

Fonte: Dicas de Beleza e Estética

quarta-feira, 6 de março de 2013

Saúde da mulher




Não é apenas a personalidade da mulher que muda ao longo dos anos. O corpo feminino também sofre diversas mudanças durante a vida. A pré-adolescência, por exemplo, é como um divisor de águas na vida de uma menina. Além do amadurecimento repentino, algumas alterações físicas como crescimento de seios e pêlos despertam curiosidade. Por isso, é importante fazer um acompanhamento com um ginecologista desde cedo.

O Papo Feminino conversou com os ginecologistas Alberto Guimarães e Flavia Fairbanks para esclarecer quais são os principais cuidados que as mulheres devem tomar em cada fase da vida.

10 aos 15 anos
“É nesta fase que alguns diagnósticos de normalidade ou de alguns transtornos já podem ser firmados”, diz Flávia. Nessa faixa etária é possível identificar alterações hormonais graves ou má-formação do aparelho reprodutor. A orientação dois pais é essencial nesta etapa. As meninas precisam saber que as mudanças são normais.

Alberto ressalta que se deve prestar atenção no contato com as outras pessoas, pois o olhar muda devido às “alterações mais evidentes”. Primeira menstruação e início da vida sexual são as questões mais frequentes nessa idade. “Orientações de proteção e cuidados com higiene íntima são o básico”, diz Alberto.

16 aos 29 anos
“É a fase na qual a mulher está na sua plenitude sexual e reprodutiva”, classifica Alberto. As doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada lideram a lista das preocupações femininas nesta etapa. Por isso, Flávia explica que os exames de sangue, o papanicolau, o exame das mamas e o ultrassom são importantíssimos.
Além disso, a vacinação contra o HPV (Humam Papiloma Vírus) pode evitar que as mulheres contraiam o vírus, que é o principal responsável pelo câncer de colo de útero. Para se certificar de que está tudo bem, “deve-se realizar os exames de rotina uma vez ao ano”, recomenda Alberto.

30 aos 40
A maioria das mulheres decide começar uma família nesta fase. Sendo assim, a gravidez se torna o foco principal. O Dr. Guimarães destaca que ter uma boa qualidade de vida é principal fator que contribui para uma gravidez tranquila. Prática de exercícios físicos regularmente e boa alimentação podem evitar o surgimento de complicações. Segundo Flávia, a primeira mamografia da mulher deve ser feita também nesta etapa!

Dos 40 em diante
O tormento das mulheres nesta fase se resume em mudanças constantes de humor e temperatura que podem ser sinais da menopausa. O corpo começa a mudar por dentro e, diferentemente do que acontecia antes, nem sempre as mudanças se refletem fisicamente.

Além das preocupações normais e das idas anuais ao ginecologista, outros problemas de saúde podem aparecer. Flávia destaca a necessidade de “checar a presença de diabetes, hipertensão arterial e osteoporose”. Ela recomenda exame proctológico, exame de fundo de olho, densitometria óssea e ultrassom pélvico. O acompanhamento é a melhor maneira de fazer a prevenção e evitar grandes problemas.

Cuide-se!

Fonte: Papo Feminino



É hora de fazer um checkup


Você sabia que as mulheres apresentam maior incidência de doenças crônicas do que os homens? O alerta foi dado pelo oftalmologista Claudio Lottenberg no primeiro Seminário LIDE de 2013, promovido pelo LIDE MULHER - Grupo de Mulheres Líderes Empresariais, do Grupo Doria, evento que contou com o apoio de BOA FORMA. "Depressão, doenças autoimunes, asma e dores abdominais são os maiores problemas", diz Claudio, que também presidente do Hospital Israelita Albert Einstein e do LIDE SAÚDE. 

De acordo com Lottenberg, as mulheres vão ao ginecologista com frequência, mas pecam no cuidado com o resto do corpo, principalmente o coração. "As doenças cardiovasculares são a maior causa de mortes nas brasileiras", diz o especialista, que também comenta sobre a importância dos exames para prevenção do câncer. "A incidência de câncer de mama, pulmão, cólon e reto vêm tendo um aumento progressivo", complementa. 

Claudio disse que o caminho é saber equilibrar trabalho e vida familiar. "Saúde é muito mais que ausência de doença. Uma pessoa é saudável quando consegue harmonia entre os aspectos físico, emocional, intelectual, ambiental, espiritual, ocupacional e social", explica. Em geral, as mulheres costumam dedicar maior tempo ao marido e aos filhos e se esquecem de cuidar de si. Que tal parar um tempinho, reavaliar como andam os seus cuidados e dar mais atenção à sua saúde? Fica a dica!

Fonte: Boa Forma