segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
10 perguntas respondidas sobre proteção solar
Os dermatologistas não cansam de falar: protetor solar é item de uso obrigatório, para todas as pessoas, durante todo o ano. Mas é quando chega o calor, os feriados do fim do ano e as férias escolares que todo mundo se lembra de se proteger: 80% das vendas de protetor solar acontecem no verão. Mas não adianta nada comprar o protetor solar e não usar da maneira correta. Por isso preparamos um guia para tirar todas as dúvidas sobre proteção solar e aproveitar o sol e o calor da maneira mais saudável possível.
1 – Tomar sol faz mal à saúde?
Se a exposição ao sol ocorrer em horários adequados e com proteção, traz sim benefícios à saúde: é responsável pela síntese de vitamina D, regulação do ritmo biológico e proporciona bem-estar. Mas sem proteção e cuidado, o sol pode causar queimaduras doloridas, fotoenvelhecimento e até câncer de pele.
2 – O que significam as siglas UVA e UVB que aparecem no protetor solar?
Estas duas siglas dizem respeito às radiações emitidas pelo sol. A UVA é a radiação que causa manchas, envelhecimento e câncer de pele. A UVB é responsável pelos efeitos mais imediatos do sol sobre a pele: queimaduras, inflamações e vermelhidão. O protetor solar deve ter fator de proteção contra estas duas radiações, pois ambas são prejudiciais à saúde.
3 – O que quer dizer o número do protetor? Faz diferença usar um protetor 30 ou 50?
O número é o fator de proteção solar daquele produto, e só diz respeito à proteção referente à radiação UVB. O número indica quantas vezes mais você pode tomar sol sem se queimar, se comparado com a pele sem proteção. Então se a pele leva 5 minutos para se queimar quando desprotegida, com um FPS 10 ela levaria 50 minutos. Com o FPS 30, levaria 150 minutos.
Os novos protetores solares incluem em suas embalagens também o fator de proteção solar para a radiação UVA, então você pode encontrar embalagens que indicam FPS 30/FPUVA 10, por exemplo. A lógica para calcular durante quanto tempo a pele está protegida é a mesma, mas em vez de considerar o tempo que a pele leva para queimar, considera-se o tempo que a pele leva para pigmentar - o que é um processo de proteção da pele contra o envelhecimento.
O tempo que a pele leva para queimar ou pigmentar varia de pessoa para pessoa, de acordo com a cor da pele e a sensibilidade ao sol.
4 -Como descobrir qual é o protetor solar ideal para mim?
O melhor jeito de descobrir o fator de proteção ideal para você é pensar em sua relação com o sol e na cor de sua pele. Se você não se bronzeia, e fica vermelho mesmo com pouca exposição ao sol, precisa usar um fator de proteção alto, de 50 ou 60; Se você costuma se bronzear, mas de vez em quando ganha queimaduras, pense em um protetor com fator de proteção médio, como o 30. Se você quase nunca fica vermelho, pode usar o fator de proteção 15.
5 - Meus filhos podem usar o mesmo protetor solar que eu?
Crianças de até seis meses de idade não podem usar protetores solares, pois são muito sensíveis aos componentes químicos do produto. O ideal é que elas se protejam do sol com roupa e chapéu, e jamais sejam expostas ao sol forte do horário entre 10h e 17h, no verão. Depois dos seis meses o ideal é usar protetores solares especialmente formulados para a pele das crianças, com menos produtos químicos e mais filtros físicos.
6 - Posso usar o mesmo protetor solar no corpo e no rosto?
Alguns protetores solares desenvolvidos para o corpo são mais densos e oleosos que os protetores feitos especialmente para o rosto. Se você tem pele oleosa e predisposição para ter espinhas, o protetor do corpo pode piorar a situação. Prefira protetores solares desenvolvidos para a pele do rosto, que é mais delicada.
7 - Quando devo passar o protetor solar?
É importante passar o protetor solar antes de sair de casa e se expor ao sol. Deixar para passar na praia faz com que você tome sol sem proteção por algum tempo. Passe cerca de meia hora antes de sair de casa, para que o produto seja absorvido e faça efeito.
Além disso, para garantir a eficácia do produto, reaplique a cada duas horas, ou antes caso você transpire muito ou entre na água do mar ou da piscina. Mesmo se o produto for resistente à água, é necessária a reaplicação.
A menos que o protetor solar seja específico para aplicação na pele molhada, você deve se secar antes de reaplicar o produto.
8 - Quanto protetor solar devo passar para garantir a proteção?
Não dá para economizar para o tubo de protetor durar mais tempo: o produto deve ser espalhado com generosidade. As medidas aproximadas para proteger todo o corpo são: meia colher de chá de protetor no rosto; meia colher de chá para cada braço; uma colher de chá para cada perna, uma colher de chá para o tronco e outra para as costas.
9 - Eu uso maquiagem, em que momento devo passar o protetor solar?
O protetor solar deve ser a última coisa que você passa no rosto antes da maquiagem. Para reforçar, use base, corretivo, pó e batom que também tenham FPS, e não esqueça que é preciso reaplicar. Na praia é fundamental reaplicar de duas em duas horas. Na cidade, se você trabalha em um lugar fechado, pode aplicar de manhã e reaplicar apenas antes do almoço.
10 - Se eu ficar só na sombra do guarda-sol ou no quiosque da praia, preciso usar protetor solar?
Precisa sim, não descuide! A areia e a água do mar refletem a radiação solar, e mesmo na sombra você pode se queimar. Se proteja para garantir um verão sem bolhas, queimaduras e danos que podem ser irreversíveis.
Fonte: Delas IG
Calor, estresse e posição do corpo podem causar inchaço
Ficar parado do mesmo jeito, seja em pé ou sentado, por muito tempo prejudica a anatomia das veias, dificultando o retorno venoso, o que pode fazer o corpo inchar. Já o calor faz as veias dilatarem e não conseguirem circular o sangue, enquanto o estresse aumenta o nível do hormônio responsável pela retenção de líquido.
Além desses fatores, a gravidez, o consumo de sal, alergias a picadas de inseto e excesso de peso também contribuem para deixar o corpo inchado.
Para saber se o inchaço é relevante ou não, é só apertar a região do corpo com o dedo e ver se o "buraco" volta rápido ou demora. Dependendo da intensidade do edema, pode demorar a voltar ao estado normal da pele e pode ser sinal de algo mais grave.
Segundo o nefrologista Décio Mion, o inchaço pode ser também sintoma de algumas doenças, no coração, rim ou fígado. Por isso é importante identificar e encaminhar o problema a um médico, que fará o diagnóstico e indicará o tratamento adequado.
O risco é maior ainda para mulheres, como explicou o ginecologista José Bento, e também pessoas com mais de 40 anos, sedentários e que têm a genética de veias fracas. Nesses casos, é importante adotar alguns hábitos que favorecem a circulação do corpo e previnem que algumas regiões inchem.
Exercícios como caminhadas leves por 30 minutos todos os dias já ajudam, assim como se movimentar, pelo menos, a cada 2 horas para evitar que o corpo fique parado na mesma posição. O alongamento é extremamente importante também, principalmente na região da panturrilha. Nessa parte do corpo, podem ser utilizadas as meias de compressão.
Além disso, o travesseiro para os pés e o calço na cama também são soluções para deixa os membros mais altos, o que favorece a circulação e, após a noite de sono, faz a pessoa acordar com os pés e pernas menos inchados, como explicou o nefrologista Décio Mion. Outra dica, principalmente no calor, é diminuir a ingestão de sal ou substituí-lo pelo sal light.
Fonte: Fisioterapia.com
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Como cuidar da pele de joelhos, cotovelos e calcanhares
A pele de joelhos, cotovelos e calcanhares tem em comum a falta natural de hidratação. Segundo os dermatologistas, isso ocorre porque nessas regiões a pele precisa ser mais espessa para suportar impactos e pressões, o que se traduz em menos vascularização, menos glândulas de hidratação e nutrição da pele, além de maior quantidade de tecido morto.
O escurecimento da pele de cotovelos e joelhos também é natural. "O escurecimento é natural porque nessas regiões é preciso que haja uma sobra de pele, por isso o enrugamento também é natural", explica a dermatologista Ana Paula Urzedo. No entanto, a pressão sucessiva aplicada sobre estas regiões, ao se ajoelhar e se apoiar pelos cotovelos, por exemplo, pode piorar o aspecto escuro da pele. O tom escuro, neste caso, pode ser um sinal que as regiões estão sofrendo pressão excessiva e ficando lesionadas, o que gera o aparecimento de manchas.
Pessoas com pele morena e negra estão mais sujeitas a ter a epiderme dessas regiões mais escuras. "São tipos de pele que mancham mais facilmente, nas quais qualquer lesão causa escurecimento de forma mais rápida e que serão mais difíceis de tratar", afirma Ingrid Peres, fisioterapeuta dermatofuncional da rede de clínicas de estética Onodera.
Fazer esfoliação, dependendo do tipo de produto usado e da frequência, pode acabar piorando o aspecto da epiderme de joelhos e cotovelos. A dermatologista Adriana Cristina Caldas explica que o atrito excessivo também causa lesões e, com isso, piora o escurecimento da pele dessas regiões. Para as dermatologistas, a esfoliação não é necessária, mas pode sim ser feita desde que de forma leve, com cosméticos que tenham grânulos pequenos e sejam à base de óleos vegetais, como de semente de uva ou de castanha.
Para esclarecer o tamanho ideal dos grânulos para a esfoliação dessas regiões, Ingrid Peres menciona que se eles forem do tamanho dos grãos do açúcar cristal, por exemplo, já serão agressivos demais. "O ideal é fazer a esfoliação com a bucha vegetal na hora do banho ou com receita caseiras", argumenta Ingrid. A mistura caseira mais indicada para este fim, segundo as especialistas, é mel, açúcar refinado e fubá. "Mel com fubá é um esfoliante natural muito bom para essas regiões", comenta Adriana Cristina Caldas.
Hidratar é cuidado mais eficaz
Se a esfoliação pode ser dispensada, a hidratação precisa ser regular e cuidadosamente feita com substâncias específicas, pois é o principal recurso para manter a pele de joelhos, cotovelos e calcanhares saudável. O mais indicado é que se faça a hidratação sempre após o banho, pois a penetração dos ativos umectantes vai ser maior. Da mesma forma, toda vez que a esfoliação for feita, deve ser finalizada com a hidratação das regiões.
Como existem poucos cosméticos pensados especificamente para essas áreas do corpo, as dermatologistas orientam que se dê preferência para os hidratantes que contenham óleos de amêndoa, semente de uva e de castanha. Ou ainda com substância como ureia, com concentração abaixo de 20%, lactato de amônia e D-panthenol, indicado para a recuperação de rachaduras nos calcanhares.
Ao contrário dos joelhos e cotovelos, a pele dos calcanhares pode ser esfoliada de forma mais intensa, inclusive com lixas finas, como é de hábito. Mas também não se pode exagerar, instrumentos agressivos, como lâminas, nunca devem ser usados para eliminar as camadas mais enrijecidas do calcanhar. Segundo Adriana Cristina Caldas, umedecer os pés ou aplicar hidratantes antes da esfoliação ajuda a potencializar o resultado. No entanto, não é indicado umedecer a região usando qualquer tipo de sabão dissolvido em água, pois isso tende a ressecar ainda mais a pele do calcanhar.
Na hora da hidratação, o D-panthenol é a substância mais indicada para quem sofre com as rachaduras nos pés, mas os cosméticos à base de óleos vegetais e ureia também podem ser usados. A dica de Ana Paula Urzedo é envolver os pés em filme plástico após a aplicação do hidratante, para que a absorção do produto pela pele seja maior.
O que machuca o calcanhar
A pele do calcanhar é a mais espessa e menos vascularizada do corpo, por isso é a quem mais sofre com a falta de hidratação natural. Ana Paula Urzedo comenta que as pessoas acima do peso tendem a ter os calcanhares mais secos e com mais incidência de rachaduras, por causa do impacto maior sobre a região. A dermatologista também orienta que se evite o uso de sapatos que deixam o calcanhar à mostra, para não aumentar o ressecamento.
Ingrid Peres ressalta que é preciso avaliar o estado do calcanhar antes de fazer tratamentos caseiros. Segundo ela, quando ele apresenta apenas calosidades e falta de maciez, a esfoliação com lixa e a hidratação feitas em casa podem resolver. Quando as rachaduras estão em estado mais avançado, é hora de procurar um podólogo, mas quando elas começam a causar dor e atingem a camada vascularizada da pele, ou seja, causam sangramento, é o momento de começar um tratamento médico.
Fonte: Bbel
A importância da fisioterapia
Cada vez mais, a sociedade exige sucesso de nós indivíduos, e muitas vezes há uma sobrecarga tensional que se instala sobre o nosso corpo. É aí que começam a aparecer alguns sinais de resposta a todo este excesso de carga.
Imagino que em cada família exista ao menos uma pessoa que algum dia fez ou está necessitando de tratamento fisioterápico atualmente.
É amplo o campo de atuação do Fisioterapeuta. Atualmente, a Fisioterapia atua na área preventiva, terapêutica e na manutenção do quadro após a reabilitação. Vejamos:
Traumato-ortopédica – A Fisioterapia atua nos casos onde há fratura ou uma patologia (óssea, muscular ou articular), prevenindo contra as seqüelas e preparando a musculatura envolvida para o retorno às suas funções normais. O profissional está preparado tanto para trabalhar no pré-operatórios como no pós-operatório, visando primeiramente, diminuir as dores e as inflamações, e, posteriormente, reabilitar o indivíduo retornar às atividades de sua vida diária (AVDs). Problemas posturais também estão incluídos neste setor, mas serão melhor abordados em um tópico sobre Postura.
Neurológica – A tarefa do Fisioterapeuta deve ser iniciada logo no primeiro momento, assim que o quadro clínico do paciente estiver estabilizado. O incentivo deve ser dado através de estímulos proprioceptivos e sensoriais, de acordo com as limitações causadas pelo comprometimento neurológico do indivíduo.
Respiratória – A Fisioterapia Pneumofuncional se constitui de manobras que incentivam à eliminação de secreções e melhor mecânica respiratória, facilitando as trocas gasosas e fortalecendo a musculatura envolvida. São atributos do Fisioterapeuta, o uso de incentivadores inspiratórios e expiratórios, assim como a implementação de posturas adequadas a determinadas patologias e padrões respiratórios necessários para a melhora do tônus de músculos respiratórios. Na Reabilitação Pulmonar, indivíduos com doenças pulmonares obstrutivas crônicas são os principais integrantes dos grupos que promovem uma melhora na qualidade de vida destes pacientes com dificuldade para respirar nos menores esforços.
Cardiológica – A atuação do Fisioterapeuta se inicia no período pré-operatório, num preparo cárdio-pulmonar do indivíduo, para que ele se recupere o mais rápido possível após a cirurgia, quando ele estará fazendo exercícios tanto respiratórios como motores, para retornar à capacidade funcional. Após a alta, o paciente participa de um Programa de Reabilitação Cardíaca para acompanhamento e manutenção do ganho funcional.
Na Unidade de Terapia Intensiva, o Fisioterapeuta oferece suporte e cuidados com a ventilação mecânica, em pacientes graves ou potencialmente graves, portadores de varias complicações sistêmicas (respiratória, ósteo-articular, muscular, visceral, circulatória, cardíaca e/ou neurológica).
Dermato-funcional – O profissional trata as disfunções dermato-funcionais no corpo e na face, no pré e no pós-operatório, visando reestabelecer a funcionalidade e promover melhores resultados estéticos.
Pediatria – O Fisioterapeuta pode trabalhar desde os primeiros dias de vida do bebê, estimulando ao crescimento motor normal, permitindo a recuperação da área comprometida e auxiliando em outras áreas, estimulando-as. Com o passar do tempo, a criança vai sendo estimulada para desempenhar da melhor forma possível as atividades funcionais do dia a dia.
Saúde do Idoso – A expectativa de vida do brasileiro aumentou, mas a população ainda não sabe da real importância dos cuidados que se deve ter com o idoso. O Fisioterapeuta desenvolve um tratamento direcionado às limitações causadas pelo avanço da idade, incentivando a família e os cuidadores a estarem atentos às particularidades advindas do envelhecimento. É obrigatória a participação dos familiares neste tipo de tratamento, na busca pela independência total ou parcial do indivíduo.
Saúde da Mulher – O fisioterapeuta prepara a futura mamãe para ter o seu neném com segurança e saúde. Além disso, é necessário atenção especial para a saúde da mulher no tocante às patologias que acometem esta parcela da população, tais como: o Câncer de Mama (inclusive no pré e pós-operatório), as Incontinências Urinárias, a Fibromialgia, dentre outras.
Desportiva – Após uma lesão, seja ela muscular, óssea, ligamentar ou articular, o atleta tem que retornar o quanto antes à sua atividade esportiva. O responsável para que este retorno seja realizado com segurança é o profissional de Fisioterapia, que vai prevenir novas lesões e vai devolver ao atleta a funcionalidade para que ele desempenhe sua atividade com sucesso total.
Queimaduras – O paciente com queimaduras necessita de um acompanhamento de vários profissionais da saúde, incluindo o Fisioterapeuta, para incentivar o paciente ferido a realizar os movimentos articulares e, desta forma, não perder a amplitude de movimento já existente. Um tratamento precoce irá impedir complicações, reduzir as contraturas cicatriciais, tornando mais fácil e mais rápido o retorno do paciente à sua vida normal.
Hemodiálise – O Fisioterapeuta irá atuar nas complicações do paciente renal, eliminando edema, estimulando o retorno venoso, alongando músculos em tensão e fortalecendo músculos hipotônicos.
Hanseníase – O principal objetivo de atendimento do paciente com Hanseníase é prevenir e tratar as incapacidades físicas. No entanto, deve-se trabalhar a conscientização do paciente e de toda a sociedade de que a doença não é um mal incurável e que tem tratamento sim! O Fisioterapeuta tem suma importância na reabilitação destes indivíduos, visando à integração social e realização de atividades que priorizem a funcionalidade.
Psiquiatria – É cada vez maior a importância do Fisioterapeuta no tratamento de desordens psicológicas, psiquiátricas e neuropsiquiátricas, com quadros de demência, depressão, ansiedade e psicoses. O tratamento visa à reintegração do paciente dentro do convívio social.
Fonte: Fisioterapia.com
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Na dose certa, água combate celulite, vincos e até as rugas
Essencial para a vida do ser humano, a água também é fonte de beleza e saúde para peles que sofrem com celulite, rugas e linhas de expressão. Isso porque o elemento natural estimula a formação de ácidos graxos - responsáveis pela manutenção e lubrificação da cútis - e contribui para o bom funcionamento do organismo, atuando de maneira completa em todas as áreas do corpo. Beber diariamente os dois litros de água recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda evita a desidratação, descamação e irritações da pele e ainda, facilitando o combate contra as principais inimigas da beleza feminina.
“A ingestão correta de água também melhora a circulação sanguínea, evitando o surgimento da celulite e mantendo o bom funcionamento do sistema imunológico”, explica Gabriel Nunes, nutricionista esportivo da Clínica HealthMe, de São Paulo. Além disso, quando a pele está hidratada, as rugas se tornam menos perceptíveis e deixam a cútis mais firme e luminosa, melhorando seu aspecto, textura e suavidade.
Os benefícios oferecidos pelo líquido são ainda mais importantes nos dias de intenso calor, pois o corpo tende a ficar facilmente desidratado. Por isso, deixar de se hidratar corretamente nesta época do ano pode causar ressecamento e conferir um aspecto áspero à cútis, acelerando seu envelhecimento. “Com a ausência da água, a pele também pode ficar inflamada, favorecendo o surgimento da dermatite de contato (alergia) e da psoríase”, alerta Silvia de Mello, dermatologista da Clínica Ivo Pitanguy, do Rio de Janeiro.
Por isso, uma dica para saber se o tecido cutâneo está desidratado e cuidar da saúde é levantar uma das maçãs do rosto com um dedo e observar se na parte superior das bochechas há sinais de estrias. “Se houver, o organismo está precisando de mais água e do auxílio de cremes hidratantes”, orienta Gabriel.
Mais ações
Para potencializar as ações do elemento natural sobre as implacáveis rugas e celulites, a dica é utilizar cremes hidratantes todos os dias, cuja formulação ajuda no combate à celulite e na redução dos vincos. Isso porque o cosmético é capaz de restaurar a quantidade de água no corpo, mantendo suas funções vitais.
“Também existem produtos feitos com óleo mineral, muito utilizados para evitar a perda de água”, afirma Silvia.
Além da hidratação constante, o organismo também pode contar com um apoio extra: a alimentação equilibrada, rica em fibras, vitaminas e minerais. Aliadas a um estilo de vida ativo, as duas ações podem contribuir com a saúde da cútis, fornecendo os nutrientes responsáveis por garantir sua elasticidade e, consequentemente, a ausência da celulite e de linhas de expressão.
Fonte: Terra
Posição correta ao dormir evita dores na coluna
Dor nas costas tem sido um problema cada vez mais frequente na população. Segundo o ortopedista e traumatologista Jorge Aldi de Andrade Sirqueira, as dores nas costas se constituem no principal motivo das consultas dos clínicos, reumatologistas e, principalmente, ortopedistas. E pelos mais diversos motivos. "Os fatores de risco mais relevantes das lombalgias e dorsalgias são sobrecarga ou esforço físico adicional, posturas incorretas, obesidade, sedentarismo e estresse", comentou o médico.
A posição ao deitar-se para dormir e também o colchão e o travesseiro utilizados também podem influenciar na saúde da coluna. "Em relação às posturas, são importantes os cuidados durante as atividades laborativas, como evitar longo período assumindo uma mesma posição, e até mesmo durante o repouso. E durante o sono, em geral, o decúbito dorsal (deitar com a barriga voltada para cima) e lateral (para os lados esquerdo ou direito) são as melhores posturas. Além disso, pessoas que apresentam dor nas costas devem evitar dormir com a barriga para baixo", explicou.
Sobre o tipo de colchão mais indicado para dormir, Jorge Aldi disse que o colchão semi-rígido é o mais adequado e que a densidade da espuma deve variar com o peso da pessoa. Já quem dorme de lado deve utilizar um travesseiro da altura do ombro. "Em decúbito dorsal, o travesseiro deve ser bem baixo, com exceção daqueles que possuem hipercifose (giba), ou seja, aumento pronunciado da concavidade da curva torácica, que necessitam travesseiros mais elevados", esclareceu.
Travesseiro X Torcicolo
O ortopedista ressaltou, ainda, que a postura durante o sono é tão importante quanto o tipo do colchão e travesseiro e que, com o passar do tempo, a espuma ortopédica do colchão perde a qualidade e o colchão se deforma, havendo a necessidade de troca. O mesmo pode acontecer com o travesseiro de espuma.
"O uso inadequado do travesseiro pode desencadear contratura muscular na região cervical, o chamado torcicolo, que cursa com dor intensa e rigidez no pescoço. Geralmente, a tensão muscular reduz durante o primeiro ou segundo dia com a utilização de analgésicos e com o uso de colar cervical, forma de imobilizar parcialmente a coluna cervical", explicou Aldi.
Ele lembrou, também, a importância de salientar que na maioria dos casos de 'dor nas costas' há uma combinação de fatores que são responsáveis pelo desencadeamento do quadro doloroso. "È importante identificar os principais fatores e tentar reduzir os efeitos danosos à coluna vertebral. Pessoas que apresentam dificuldades em assumir posturas corretas podem ser beneficiadas com a realização de exercícios posturais, alongamentos ou RPG (Reeducação Postural Global)", acrescentou.
Como dormir melhor
Coloque seu travesseiro sob sua cabeça, não sob seus ombros;
Evite travesseiros com muito enchimento, eles não deixam sua cabeça descansar em uma posição neutra;
Durma de lado, com seus joelhos levemente dobrados e com um travesseiro entre seus joelhos. Essa é a melhor maneira de manter uma postura corporal adequada enquanto permanecer deitado. Evite torcer suas pernas em direção ao tórax. Se você tem que dormir de costas, coloque um travesseiro sob seus joelhos para dar um apoio à curvatura normal da parte inferior das costas;
Evite dormir de barriga para baixo, já que isso pode agravar as dores nas costas e no pescoço;
Muitos fabricantes de colchões promovem os de superfície extra-firme, mas pode ser que um colchão seja firme demais. Do mesmo modo, alguns colchões podem ser macios demais, especialmente os que possuem uma cobertura extra-macia de penas. Nenhuma das duas situações permite o repouso dos seus músculos, já que eles precisam trabalhar durante a noite toda para encontrar uma posição confortável e para manter a postura correta.
Fonte: Faça Fisioterapia
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