segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Produtos anti-idade podem conter ativos nocivos; conheça


Mulheres que gostam de comprar produtos de beleza cujas promessas vão do combate ao envelhecimento até a completa eliminação das rugas e linhas de expressão precisam ficar bem atentas às substâncias contidas nesses cosméticos. Isso porque, as letras minúsculas dos rótulos podem esconder compostos que agridem a pele, prejudicando, consequentemente, a saúde.

Os elementos tóxicos provocam bem mais que dermatite de contato (alergia) ou irritações cutâneas. "Em contato diário com o corpo, os ativos também são capazes de causar o câncer", alerta Anelise Taleb, farmacêutica e consultora técnica da TAVE - Farmácia de Manipulação.

Para ficar livre dessas propriedades nocivas ao corpo, a melhor saída é conhecer mais sobre as substâncias utilizadas nos produtos. Além disso, também é possível ficar livre dos malefícios por meio da procura de produtos manipulados. “No manipulado pode-se inserir ativos naturais e seguros, fugindo da composição padrão dos industrializados”, explica Anelise.

Conheça, a seguir, quais substâncias devem ser evitadas nos potinhos de cosméticos.
Conservantes
Pesquisa realizada no Departamento de Dermatologia da Universidade de Debrecen, Hungria, e publicada no periódico Experimental Dermatology provou que o formol pode contribuir para o aparecimento de câncer induzido pela radiação ultravioleta do sol. A questão é que diversos cosméticos anti-idade utilizam nas suas formulações conservantes que podem liberar formol na pele. Portanto, para a segurança do consumidor, é bom observar cuidadosamente os rótulos, procurando evitar os seguintes ativos: quatérnium-15, diazolidinil hora, imidazolidinil ureia e DMDM hidantoína.
Óleo mineral
Segundo estudos publicados nos periódicos American Journal of Industrial Medicine, o óleo mineral, presente na maioria dos produtos por conta da propriedade emoliente (hidratante), é capaz de promover a ação de diversos tipos de câncer, como o de pulmão, esôfago, estômago, linfoma e leucemia. Tudo isso devido à presença de um composto chamado 1,4-dioxano, substância cancerígena de acordo com as pesquisas. Para ficar longe da substância tóxica procure no rótulo palavras como: paraffin oil e mineral oil.
Propilenoglicol
Estudo realizado na Universidade de Göttingen, Alemanha, e publicado no periódico Contact Dermatitis, foi confirmado o potencial do propilenoglicol para causar alergias.  A substância é um composto utilizado como diluente em uma ampla variedade de cosméticos antienvelhecimento. O perigo está associado aos problemas de pele como alergias e irritações. Para saber se o cosmético contém propilenoglicol na composição, verifique a composição propylene glycol no rótulo da embalagem.

Ureia
Por conta do preço baixo e da função hidratante, a ureia é muito utilizada em produtos de beleza. Contudo, o elemento é proibido para mulheres grávidas, pois penetra profundamente na pele e tem a capacidade de atravessar a placenta, podendo chegar até o feto em formação, ocasionando graves consequências ao bebê. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina que todas as vezes que um produto tiver na sua composição ureia em dosagens maiores que 3%, o rótulo deve ter o seguinte alerta: "Não utilizar durante a gravidez". O órgão fiscalizador também proibiu a fabricação de cosméticos que contenham em sua composição mais de 10% de ureia.

Sobrecarga na musculação pode provocar lesões nos joelhos




O joelho é a maior articulação do corpo humano, sustenta todo o nosso peso e está sempre sujeito a sofrer lesões. Por isso é preciso cuidado na hora de praticar exercícios físicos que exigem bastante das pernas.

No Bem Estar desta sexta-feira (9), os fisioterapeutas Maria Emília Mendonça e David Costa falaram sobre os riscos de lesão e explicaram como funciona o joelho.

Segundo a fisioterapeuta Maria Emília, é importante distribuir o esforço nas diferentes articulações. Além disso, é importante exercer uma força de reação ao solo, ou seja, não apenas ficar passivamente em pé, mas levar um pouco o peso à frente para estimular a musculatura de sustentação e não apoiar-se nos ligamentos dos joelhos.

A dor que sentimos é um sinal de defesa do corpo humano já que as articulações têm células mecanorreceptoras que avisam o cérebro quando elas estão sendo exigidas demais. A principal dica dos especialistas é não fazer exercícios físicos com dor.

Na musculação, é indispensável a orientação profissional para não sobrecarregar a região da perna com cargas muito elevadas. Não tenha pressa para ganhar músculos, pois a sobrecarga causa o envelhecimento das articulações.

Movimentos errados, postura inadequada e falta de intervalos durante as séries pode causar diversos problemas no joelho. Os mais comuns são desgaste da cartilagem, dos meniscos, lesões nos tendões e ligamentos.

Exercícios de agachamento com as duas pernas podem forçar o ligamento, os meniscos e os tendões e a pessoa pode desenvolver tendinopatia, uma inflamação nos tendões, degeneração na cartilagem e nos meniscos. Já a cadeira extensora pode pressionar a cartilagem e também influenciar no processo de degeneração.

Carga muito pesada pode até provocar um corte no menisco, geralmente nos exercícios com agachamento de uma perna e depois a outra. Muitas vezes, há uma falha muscular durante a atividade e o peso vai todo para a região articular, sobrecarregando os ligamentos que esticam demais e se rompem.

Os flexores de joelho, que são exercícios para glúteos e músculos atrás das coxas, podem prejudicar os tendões ou inflamar a região posterior do joelho. Essa inflamação é provocada pelo líquido sinuvial, que tem a função de lubrificar a região.


Outro problema que pode atingir o joelho é a artrose, que tem início com uma lesão chamada condromalacia patelar, que afeta a cartilagem entre a patela e o fêmur. É o início do desgaste da cartilagem. Essa patologia pode acontecer após exercícios feitos de forma inadequada, deficiência congênita e sobrecarga, mas também tem um fator genético - algumas pessoas nascem com a cartilagem mole, por exemplo. A condromalacia provoca dor, inchaço e limitações de movimentos.

Esse desgaste da cartilagem é o maior problema que o sobrepeso pode causar ao joelho e, depois da condromalacia, pode avançar para a artrose, se não houver mudanças de hábito.

Para proteger os joelhos, é importante fortalecer os músculos das pernas, do quadril, do abdômen e da lombar. Mas cuidado com esportes como futebol, tênis, vôlei e hóquei, que oferecem maior risco de lesões.

Os médicos explicam que a lesão mais comum é causada pela mudança brusca de direção, ou seja, quando o jogador que está correndo precisa parar rapidamente para mudar de sentido. Nesse movimento, o joelho sofre uma torção e os ligamentos podem se romper. É muito comum acontecer com jogadores de futebol. Depois de rompidos, os ligamentos só são recuperados com enxerto, pois não podem ser costurado como a pele.

Mulheres também devem tomar cuidado com sapatos. Usar um sapato baixo após um dia inteiro com salto alto força a coluna e sobrecarrega o quadril e os joelhos. O salto alto faz com que os joelhos fiquem hiperestendidos, além de prejudicar o equilíbrio do corpo.

Os pés ajudam a equilibrar o corpo e a tirar a sobrecarga da ação da gravidade sobre os joelhos. O apoio correto e a boa mobilidade dos tornozelos é fundamental para melhorar a distribuição do peso do corpo e evitar uma sobrecarga nos joelhos já que os pés bem posicionados amortecem o peso do corpo.

Fonte: Faça Fisioterapia

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Fisioterapia para Alzheimer



O objetivo é de melhorar a circulação sanguínea, facilitar os movimentos e de incentivar o indivíduo a realizar suas tarefas do dia a dia sozinho ou com o mínimo de ajuda possível

O tratamento fisioterapêutico para o mal de Alzheimer deve ser realizado diariamente ou no mínimo 3 vezes por semana, com o objetivo de melhorar a circulação sanguínea, facilitar os movimentos e de incentivar o indivíduo a realizar suas tarefas do dia a dia sozinho ou com o mínimo de ajuda possível. A fisioterapia deverá ajudar o indivíduo a movimentar-se mais livremente e diminuir o tempo em que ele fica somente sentado ou deitado diminuindo a instalação de escaras e de infecções respiratórias.
Exercícios para Alzheimer

Os exercícios devem ser simples de serem realizados e de fácil compreensão, trazendo aumento da atividade intelectual e motora e também alguma satisfação ao portador do Alzheimer e aos seus cuidadores. As explicações de como devem ser realizados os exercícios devem ser bem claras e recomenda-se não usar palavras diferentes para a mesma ação, de modo a facilitar o entendimento e a realização do exercício. E estes devem ser realizados em breves períodos de tempo, várias vezes ao dia, para evitar a exaustão e o desinteresse pela atividade.

Alguns bons exemplos de exercícios simples para o Alzheimer são:

- Andar pela casa;
- Colocar uma bola de plástico em cima da cabeça;
- Treinar o escovar o dentes e pentear o cabelo;
- Dançar;
- Ficar num pé só e andar de lado.

Exercícios simples como estes são mais indicados para casos avançados da doença. Os casos mais recentes podem beneficiar-se de exercícios em grupo com pesos e bolas, por exemplo.

É desaconselhado o uso de aparelhos pois estes indivíduos possuem alterações de sensibilidade que tornam o uso da eletroterapia e da termoterapia potencialmente perigosos. Alongamentos musculares e exercícios passivos são sempre bem-vindos.

Fonte: Fisioterapia.com

Conheça cinco maneiras de prevenir e diminuir o culote




Causado pela alimentação rica em gordura, falta de exercícios físicos e predisposição genética, o culote pode deixar o corpo da mulher menos delineado, tornando-se um pesadelo na hora de se vestir e comprar calças. Contudo, é possível atenuá-lo com tratamentos, cremes, práticas físicas e uma nutrição saudável e balanceada.

Diferentemente do que muitos pensam, o acúmulo de tecido adiposo nas laterais dos quadris ou das coxas não é um problema que afeta apenas as mulheres com quilos a mais na balança, os biótipos mais sequinhos também têm tendência a apresentarem culote, em razão da má alimentação.

Além disso, com o volume corporal, a celulite fica mais propensa a aparecer. “Sem a prevenção diária, o culote, muitas vezes seguido pela celulite, pode surgir no corpo feminino, sendo mais característico em mulheres de 30 a 40 anos, por conta do aumento característico de peso”, explica Denner de Castro, dermatologista da Clínica D’ Castro, de São Paulo.

Para atenuar esse problema estético e deixar o corpo bem longe do formato de uma pera, confira, a seguir, cinco formas de diminuir o volume do culote.

Ultrassom cavitacional

Métodos que usam aparelho de ultrassom cavitacional são capazes de chegar às células de gordura até os níveis mais profundos, promovendo a diminuição da gordurinha localizada e, consequentemente, dos culotes. Para garantir a eficácia tratamento indolor é necessário realizar uma sessão por semana, durante dois meses.

Drenagem linfática

A drenagem linfática, manual ou mecânica, é capaz de diminuir a retenção de líquidos, ativar o metabolismo e favorecer a quebra das células de gordura em regiões do corpo que estão propensas ao aumento de volume, como o culote. Além disso, a técnica limpa as toxinas (evitando a formação de nódulos) e oxigena a pele em curto prazo. Para dar resultados na região do quadril, o ritual deve ser feito semanalmente, durante uma hora, por cinco a dez semanas.

Exercícios físicos e cremes

Com efeito a longo prazo e ação preventiva, os exercícios físicos diários podem se tornar grandes aliados na luta contra as gordurinhas nas laterais das coxas. Caminhada, corrida e bicicleta ergométrica ajudam a atenuar o volume, porém devem estar sempre acompanhadas de cremes específicos, receitados por dermatologistas, além de uma alimentação livre de produtos calóricos.

Lipoaspiração

Indicada para culotes grandes, pois elimina os depósitos de gorduras por meio da intervenção cirúrgica, a lipoaspiração é o tratamento mais indicado para as mulheres que querem ter um resultado mais rápido. Contudo, o pós-operatório é lento. Somente após o prazo de até 90 dias a pele começa a voltar ao estado natural e, em alguns casos, são necessários de seis meses a um ano para que esta ação ocorra por completo.

Radiofrequência    

O uso do aparelho de radiofrequência é capaz de produzir efeito térmico que aumenta a circulação sanguínea em direção ao tecido cutâneo. “Além de estimular a drenagem linfática, diminuindo o volume do culote, a técnica também modera a concentração de toxinas”, ressalva Denner. Com duração de uma hora, cada sessão deve ser feita semanalmente, porém, a quantidade necessária de sessões para reduzir o volume dependerá de uma avaliação médica.

Fonte: Terra


segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Será que está na hora de fazer uma cirurgia plástica?


Se você está em dúvida, calma: de cremes antirrugas a tratamentos com laser, procedimentos estéticos ajudam a melhorar aparência da pele e podem adiar a plástica

Quando as rugas deixam de ser pequenas marcas de expressão, a flacidez se torna inevitável e a pele entrega que a idade avançada chegou, muitas mulheres recorrem à cirurgia plástica para rejuvenescer. Porém, não é só com o bisturi que é possível dar um jeito nos sinais do rosto e do corpo. O avanço da medicina estética tornou possível retardar – e muito – o envelhecimento, e, consequentemente, a decisão de se submeter a um procedimento tão invasivo quanto uma cirurgia plástica.

Laser CO2 fracionado : é utilizado para o rejuvenescimento, amenizando rugas profundas e cicatrizes de acne. Segundo Meire Brasil Parada, dermatologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ele é aplicado em toda a face, dando maior ênfase às áreas que mais necessitam. “É um laser que penetra profundamente a pele e estimula o colágeno. Depois de feito o procedimento, a paciente precisa evitar, pelo menos, cinco dias a exposição ao sol, porque é um tratamento um pouco mais agressivo”, afirma a médica.

“O laser não estimula imediatamente o colágeno, ele vai agindo ao longo de três a seis meses”, acrescenta.
Luz pulsada : bom para tratar rugas, vasos e manchas, consiste na emissão de um tipo de luz com alto potencial de energia que atua tanto na epiderme quanto na derme e, por isso, ajuda na remoção de manchas e também melhora o tônus e a textura da pele. O tratamento exige, em média, três sessões por mês e costuma ser indicado especialmente para o rosto e o pescoço, segundo os especialistas.

Radiofrequência : pode ser utilizado na face, no pescoço e até no corpo, para diminuir flacidez. Além disso, melhora a celulite. Ao estimular a produção de colágeno e elastina, torna a pele mais firme. O tratamento consiste na emissão de uma energia que esquenta a camada mais profunda da pele, causando a contração do colágeno. Os resultados não são imediatos, podem demorar até três meses para aparecer, e novas aplicações só devem ser feitas após indicação do médico.

Quando não há mais saída

Alexandre Barbosa, cirurgião plástico e proprietário da Clínica de Cirurgia Plástica de São Paulo, destaca que a decisão de passar por uma cirurgia não tem hora certa e deve ser discutida com um médico. “Nós ajudamos a escolher a melhor opção, pois nem sempre o que a paciente quer é o que será feito, e isso precisa ser explicado. Temos de falar que não é possível copiar alguém, pois cada um tem a sua característica”, fala.

A preparação da pele antes de fazer a cirurgia é essencial, defende Meire. “É necessário fazer a programação com, no mínimo, um ano de antecedência. A paciente de procurar um dermatologista e discutir tratamentos que podem ser realizados nesse pré-operatório. A pele preparada certamente vai ser uma pele que vai complicar menos na cirurgia”, fala a dermatologista.

Já Américo Helene Junior, cirurgião plástico e professor assistente da Faculdade Santa Casa de São Paulo, aconselha a procurar um bom cirurgião por indicação de pessoas próximas. “E sempre certificar-se da formação do médico como cirurgião plástico. Aí, a partir do momento em que a queixa da paciente se somar ao exame clínico do médico, está indicada a cirurgia”, encerra.

Fonte: Delas IG

Sutiã pode causar dores e inflamações musculares




Alças muito justas podem levar a dores e inflamações na região dos ombros

Uma pesquisa realizada no Brasil, com mais de 20 mil mulheres, revelou que 80% usam sutiãs em tamanhos inadequados, tornando o uso da peça extremamente desconfortável. Isso ocorre porque nem sempre a medida do contorno do tórax (costas) é proporcional ao volume dos seios (taças ou bojos). Os ajustes das alças também comprometem o conforto.
"Acreditando que a sustentação dos seios é feita exclusivamente pelas alças, muitas mulheres as encurtam ao máximo", atesta Carolina Teixeira, gerente de marketing da marca de lingerie Liz, que organizou a pesquisa.

O resultado desse desajuste é que o sutiã sobe nas costas e as tiras acabam marcando os ombros – muitas vezes até machucando a pele!

Mas além dos aspectos estético e de conforto existe uma questão de saúde. "A alça, colocada bem em cima do músculo do trapézio, faz pressão nos ombros. Sendo uma ação repetitiva, em longo prazo  pode levar a uma dor muscular localizada, a chamada dor miofascial, e até a um processo de inflamação muscular", alerta a fisioterapeuta Gerseli Angeli, mestre e doutora em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretora científica do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE).

Muitas mulheres optam pelo sutiã com tiras largas cruzando as costas, como um maiô de natação, pensando em maior sustentação - o que não corresponde à verdade. "E por ser bem justo ao corpo, também exerce grande a pressão no trapézio, podendo trazer as dores", diz a especialista.

Com o processo inflamatório instalado, a dor pode se agravar e irradiar ainda para a região cervical. Mais: esse quadro doloroso pode ser potencializado pelas atividades do dia a dia – má postura ao sentar, altura inadequada do computador, tensão, etc. Daí que você sofre sem nem se dar conta da origem do problema.

Abaixo as alças!

Para saber se a lingerie é realmente o motivo do desconforto, primeiro procure deslocar as alças nos ombros de vez em quando ao longo do dia. "Outra sugestão é abaixar as alças por um tempinho e perceber se o incômodo passa", argumenta a fisioterapeuta. Se aliviar, o problema pode estar mesmo na peça íntima.

Dependendo de quanto você deixou o quadro se agravar, o tratamento pode variar da simples troca de modelo de sutiã até o uso de relaxantes musculares e antiinflamatório


Como acertar na escolha
O sutiã deve ser bem ajustado ao tórax. "Ao contrário do que se pensa, as alças não são as maiores responsáveis pela sustentação dos seios, e sim o bojo e aquela faixa que envolve o tórax, que devem ter o tamanho certo", diz Carolina Teixeira, da Liz.

Se as medidas da peça estiverem desproporcionais ao corpo da mulher, o sutiã sobe nas costas ou na frente, prejudicando a sustentação. E se as alças não podem ser muito justas, tampouco devem ser frouxas demais. "Vale lembrar que quanto maior os seios, mais largas devem ser as alças", explica Carolina.

Para verificar se a lingerie está no tamanho adequado, faça o teste: vista a peça e coloque um dedo entre o sutiã e o tórax. Você deve sentir uma leve pressão - o dedo não deve ficar apertado nem folgado.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Saiba o que pode causar estrias e como evitá-las




A adolescência e os meses de gravidez são os períodos da vida de uma mulher nos quais se acende a luz vermelha para a possibilidade de surgimento de estrias. Outro vilão que costuma ser responsável pelas cicatrizes que indicam que a pele passou por estiramento excessivo e se rompeu é o efeito sanfona, isto é, o sucessivo aumento e perda de peso.

O aparecimento em situações em que a mulher passa por grandes mudanças hormonais levanta a hipótese de que as estrias não estejam ligadas somente ao estiramento da pele de forma rápida e além de suas capacidades, mas também à atividade hormonal, afirma o médico dermatologista Mário Chaves, sócio da clínica Derma Gávea, no Rio de Janeiro, e auxiliar de pesquisa do serviço de dermatologia do hospital universitário da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

Fatores genéticos

Além disso, estar ou não mais propensa a ter estrias depende de fatores genéticos. Marcelle Cunha, fisioterapeuta dermatofuncional e esteticista da clínica Arthys, no Rio de Janeiro, comenta que a existência de muitas pessoas com estrias na mesma família pode indicar uma fraqueza hereditária nas fibras da pele.

Não há consenso quando o assunto é predisposição genética de acordo com a etnia a qual a pessoa pertence. Mário Chaves afirma que as pessoas ruivas seriam aquelas com menor propensão ao surgimento de estrias, enquanto na outra ponta, ou seja, mais suscetíveis a este tipo de lesão na pele, estariam as pessoas negras.

Já para o dermatologista Anderson Bertolini, da clínica Bertolini, em São Paulo, a pele negra não é mais suscetível a ter estrias do que a pele branca. "O que acontece é que existe um contraste da cor da pele com a coloração esbranquiçada das estrias, isso evidencia mais o aspecto delas. Não há trabalhos que digam que a pele negra é mais suscetível, apesar de sua trama de colágeno ser mais fechada, não existem dados para correlacionar isso com mais estrias", argumenta o médico.

As estrias  geralmente aparecem nas coxas, nádegas, região lombar e abdômen, mas também podem ocorrer em outros locais quando há ganho repentino de massa muscular, por exemplo. Ao lado do crescimento do corpo na puberdade, o aumento brusco da massa muscular é o motivo mais comum para o aparecimento das estrias nos homens, observa o dermatologista Mário Chaves.

Ele menciona ainda que existem remédios cujo efeito colateral pode ser o aparecimento deste tipo de lesão na pele, como os corticoides, geralmente usados em medicamentos para combater alergias. Segundo o médico, após o uso desses medicamentos na pele por duas semanas o risco de surgimento de estrias aumenta consideravelmente.

Como evitar

Manter a pele hidratada é o primeiro passo para evitar as estrias e para isso, segundo Mário Chaves, vale recorrer desde ao velho óleo de amêndoas doce e ao óleo de semente de uvas até a hidratantes mais sofisticados, desenvolvidos pela indústria de cosméticos. O ideal é procurar um dermatologista para indicar qual o melhor tipo de hidratante de acordo com seu tipo de pele e com seu momento de vida. Para os adolescentes, por exemplo, os produtos umectantes a base de ureia são indicados e a principal preocupação é não elevar ainda mais a oleosidade da pele.

Mário Chaves não recomenda o uso de hidratantes com ureia para mulheres grávidas e menciona que duas medidas são eficazes contra o aparecimento de estrias  durante a gestação: não ganhar peso além do necessário e fazer drenagem linfática para combater a retenção de líquidos. Marcelle Cunha recomenda que as grávidas façam a hidratação da pele ao menos três vezes por dia, sendo uma após o banho, quando a capacidade de absorção aumenta. Além disso, a fisioterapeuta alerta que na hora dormir a hidratação precisa ser feita de forma generosa.

Quem desconfia ter predisposição genética para estrias por causa do histórico familiar pode recorrer a terapias alternativas, como a medicina ortomolecular, indica Marcelle Cunha. A fisioterapeuta explica que neste caso a intenção é estabelecer uma alimentação que possa fornecer mais colágeno para o organismo. Saiba mais sobre a medicina ortomolecular.

Para essas pessoas, também vale não descuidar da hidratação, proteger a pele da exposição ao sol, evitar o aumento de peso e fugir do efeito sanfona.

Se você vai começar um programa de treinos, a dica para evitar as estrias é começar com os exercícios mais leves e mais destinados a definição do que a hipertrofia muscular. Você pode contar com uma abordagem multidisciplinar para combater as lesões por estiramento na pele e, além de conversar com o profissional de educação física sobre o melhor programa de treinamento, falar ainda com nutrólogos para chegar ao tipo de alimentação mais adequada para fornecer as substâncias fortalecedoras da pele ao seu organismo.

Fonte: Bbel

Guia da depilação com lâmina





Pode ser o seu método oficial para se livrar dos pelos. Mas pode ser também um salva-vidas, quando não há outra opção. O importante é usar a lâmina da maneira certa. “Apesar da aparência de pelos engrossados, essa é só uma impressão, por ela cortar transversalmente”, explica a dermatologista Monica Aribi. Se bem usada, a lâmina pode ser uma excelente aliada. Saiba agora como fazer uma depilação perfeita usando lâmina.

 Antes de depilar, faça esfoliação e use hidratantes para a pele, aconselha a dermatologista Vanessa Metz. A esfoliação vai ajudar os pelos mais fracos a saírem, e a hidratação é importante porque evita o risco de cortes – principalmente para peles secas.

- Sobre a escolha do produto, existem diversos barbeadores no mercado, com até três lâminas, por exemplo. Mas, no caso das mulheres, “é melhor usar lâmina única e descartável”, aconselha Monica. Aparelhos com lubrificante – aquela linha verde ou azul gelatinosa acima das lâminas – são ótima opção.

- Nunca, nunca mesmo passe a lâmina na pele seca. O ideal é lançar mão de géis, cremes, loções ou espumas próprias para isso – o sabonete pode ser usado em caso de urgência.

- Não use água fria. A água quente é fundamental para uma boa depilação com lâmina, pois ela dilata os poros, facilitando a remoção dos pelos. Por isso, a hora do banho é o melhor momento. Molhe a pele e aplique um creme antes de começar a depilação.

- A depilação deve ser feita no sentido do crescimento do pelo, e basta passar a lâmina na área uma só vez. “Tome muito cuidado ao passar por regiões com mucosas, como virilha e ânus”, alerta Vanessa Metz. Para as regiões curvas, os aparelhos com cabeçote articulado são indicados, pois diminuem o risco de corte.

- Aparelho sem corte é pelo encravado na certa. Use no máximo três vezes a mesma lâmina antes de trocá-la. Vanessa recomenda: “não guarde o aparelho dentro do box do chuveiro. A umidade promove o acúmulo de bactérias e fungos”.

- Cortou a pele? Use um adstringente no local, que vai fazer o sangramento cessar e a ferida fechar.