segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Kinesio Taping: a bandagem que promete melhorar o desempenho
A festa olímpica foi das vitórias esmagadoras de Usain Bolt, do recorde de Michael Phelps, das lágrimas de centenas de ganhadores de medalhas. Na festa de cores dos Jogos de Londres, porém, um novo detalhe chamou a atenção de todo o mundo: o que são, afinal, aquelas fitas coloridas coladas aos músculos bem definidos de pernas, braços e troncos? Última moda entre os atletas de alto-rendimento na edição de 2012 das Olimpíadas, as faixas se chamam Kinesio taping, e obviamente não estão lá para enfeitar os corpos torneados. Seu papel é diminuir a dor e dar maior consciência muscular, o que ajudaria a aumentar o desempenho dos atletas. Se funcionam de fato, ainda não se sabe. Mas isso não impediu que as bandagens fossem adotadas por atletas das mais diversas modalidades olímpicas.
Criada na década de 1970 pelo quiropraxista japonês Kenzo Kase, a fita elástica é mais resistente que as usuais e tem uma qualidade extremamente vantajosa: ela não restringe o movimento. Quando criou a faixa, Kase acreditava que ela replicaria os efeitos benéficos das terapias manuais, como a massagem e a fisioterapia.
Segundo o site da empresa que fabrica o tape original, ele pode ser usado para reduzir a dor, reeducar o sistema neuromuscular, melhorar o desempenho, prevenir machucados e aumentar a circulação local. “Dependendo de como a bandagem é aplicada, ela tem uma resposta diferente”, diz Karina Santaella, fisioterapeuta especialista na técnica e professora na Universidade Anhembi-Morumbi.
Apesar de ter ganho notoriedade apenas durante as Olimpíadas de Londres, a Kinesio taping já havia sido usada experimentalmente por alguns atletas nos jogos de Pequim, em 2008. A americana Kerri Walsh, medalhista de ouro no vôlei de praia, foi uma das atletas que usaram a então novidade. “Em atletas de alto rendimento é impossível o esporte ser saudável. Se a dor é tolerável, ele vai usar tudo o que tem ao seu alcance para conseguir jogar machucado”, diz Marcelo Bannwart Santos, supervisor de Fisioterapia do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo, e membro do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp. Segundo o fisioterapeuta, em cerca de 80% dos casos, o uso da fita tem como objetivo reduzir a dor local, e não melhorar a performance.
Mas é exatamente nesse ponto que a prática esbarra na ciência. De um lado, esportistas e atletas afirmam que a Kinesio taping de fato funciona — e a usam indiscriminadamente durante os jogos. Do outro, pesquisas científicas ainda penam para comprovar algum benefício nas tiras coloridas.
“Existe evidência de pequenos benefícios em lesões, mas ainda é preciso que estudos de qualidade sejam feitos”, diz Chris Whatman, um dos fisioterapeutas australianos responsáveis pela última meta-análise feita sobre a bandagem. Um dos problemas em se encontrar essas evidências concretas, dizem os especialistas, está no fato de que é difícil mensurar o nível de dor que um atleta sente com e sem a bandagem. "E há sempre o efeito placebo, que pode mascarar resultados", diz Bannwart.
Desempenho físico
Enquanto a ciência não bate o martelo sobre a eficácia da Kinesio, a faixa continua sendo usada, seja para aliviar a dor ou para aumentar o desempenho, dentro e fora das Olimpíadas.
A jogadora de vôlei paulista Camila Silva, de 21 anos, adotou há cerca de um ano para driblar uma lesão no ombro. “Não conseguia levantar o braço para atacar. A bandagem me ajudou com apoio, é como se eu tivesse um suporte me auxiliando a realizar todo o movimento”, diz.
Essa sensação que Camila descreve é chamada pela fisioterapia de propriocepção, que nada mais é do que a consciência de uma musculatura específica durante o movimento. “A bandagem pode ser colocada com o músculo em posição de alongamento ou de contração. Dependendo de como é aplicada, ela age dando estabilidade ou estimulando o uso de outro músculo”, diz Karina.
Em outras palavras, é como se a faixa assumisse o papel de suporte que um especialista exerce durante uma sessão de fisioterapia. Assim, o atleta, tendo consciência do movimento que faz, consegue evitar a dor. Por exigir um alto grau de conhecimento da fisiologia muscular, a Kinesio taping só pode ser aplicada por profissionais treinados na técnica.
De acordo com o fabricante, a bandagem causa uma tração na pele, o que gera um movimento interior, entre pele e tecido subcutâneo. Como consequência, ela melhora os fluxos sanguíneo e linfático — o que, por fim, também ajudaria na mobilização de um edema. “O esporte de alto rendimento não é saudável. E a Kinesio veio de encontro a isso, porque ela ajuda o atleta a chegar ao seu limite de dor”, diz Bannwart. A bandagem, no entanto, pode ter um resultado indesejável. “Ao reduzir a dor, o atleta força mais um local já machucado. Se a causa dessa dor não for devidamente tratada, o uso contínuo da Kinesio pode lesionar ainda mais a região.”
Fonte: Fisioterapia.com
Trate a asma fazendo Pilates
A asma é o estreitamento dos pequenos canais de ar dos pulmões que impossibilitam a passagem do ar provocando broncoespasmos, tornado a respiração difícil.
Não há idade para se apresentar asma, mas na maioria dos casos os sintomas são sinalizados na infância. Os sintomas apresentados são: tosse seca, chiado e opressão no peito, acompanhados de falta de ar.
A asma é uma doença que não tem cura, mas com o tratamento adequado pode ser devidamente controlada, permitindo ao paciente levar uma vida normal adotando a prática de exercícios físicos. E é exatamente ai que o Pilates pode vir a favorecer na vida da pessoa que tem asma.
O PILATES - A técnica conhecida como prevenção e tratamento na coluna vertebral, agrega as teorias de controle motor e técnicas de teoria de conscientização corporal, sendo assim, a prática favorece o fortalecimento e alongamento dos músculos aumentando a mobilidade das articulações, os movimentos são realizados sem pressa e com controle. Em cada exercício é necessário o alinhamento na postura favorecendo a melhora da postura integral do indivíduo.
PILATES E ASMA - No indivíduo que sofre de asma, o pilates colabora com o fortalecimento da musculatura corporal deixando o músculo relaxado e assim promovendo uma reeducação funcional e na postura.
Como as aulas de Pilates apresentam poucas repetições de movimento, exercícios eficazes e suaves, a pessoa que passa pelo tratamento não apresenta desgaste físico e os benefícios são inúmeros.
Para quem apresenta asma e adota o pilates como atividade, os benefícios vão desde no fortalecimento dos órgãos internos, melhoras na respiração, correção e alinhamento da postura até mesmo no aumento da resistência física e mental e aumento da concentração e relaxamento.
A prática de PIlates favorece a qualidade de vida e proporciona bem estar, sendo um importante aliado para o equilíbrio entre corpo e mente.
Parte da notícia: Segs
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Tratamentos estéticos para combater as estrias
Caracterizadas pelo rompimento das fibras de colágeno e elastina, as estrias surgem tanto em homens quanto em mulheres. São comuns em regiões diversas do corpo, como nos seios, coxas, culotes e bumbum, e aparecem quando a pele é esticada além de seu limite. Crescimento rápido, efeito sanfona e gravidez são apenas alguns dos motivos que podem levar ao surgimento de estrias no corpo.
As estrias recentes, de cor arroxeada e finas são mais simples de tratar. As antigas, brancas e mais largas, são mais difíceis. Dependendo da gravidade do caso, o especialista pode indicar tratamentos específicos.
O laser fracionado é capaz de tratar tanto as estrias mais antigas quanto as recentes. O laser penetra na pele e estimula a produção de elastina e colágeno. “Este tratamento é ideal para fazer durante o inverno, pois recomenda-se não tomar sol nas regiões em que se foi aplicado o laser”, comenta o dermatologista ortomolecular Amilton Macedo.
Os ácidos glicólico e retinóico também podem ser usados. “Para saber qual tratamento é o mais indicado, fazemos uma análise e determinamos quantas sessões serão necessárias. No caso dos ácidos, aplica-se diretamente nas estrias. Após o tratamento recomendo o consumo de produtos à base de cafeína, que é um acelerador metabólico e ajuda na recuperação da pele”, explica a fisioterapeuta dermato-funcional Giselle Zambrotta.
Estiramento muscular durante a prática de atividade física
O estiramento muscular é uma lesão indireta que se caracteriza pelo alongamento excessivo das fibras musculares, ou alongamento além dos limites normais, também chamados de fisiológicos. Esta lesão é uma das mais frequentes nos esportes em geral, e acarreta modificações significativas nos hábitos de treinamento e competição dos praticantes.
Os músculos posteriores da coxa, os músculos da panturrilha, a musculatura interna da coxa e o músculo anterior da coxa, são mais susceptíveis a esta lesão, também denominada distensão. Estudos científicos indicam a junção músculo-tendão como o principal local de acometimento da lesão, porém qualquer ponto ao longo do músculo é suscetível à mesma.
Os estiramentos podem ser classificados de acordo com as dimensões da lesão em:
Grau I – é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares (lesão < 5 do músculo). A dor é localizada em um ponto específico, surge durante a contração muscular contra-resistência e pode ser ausente no repouso. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, a resolução é rápida e a limitação funcional é leve. Apresenta bom prognóstico e a restauração das fibras é relativamente rápida.
Grau II – Neste caso, o número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores (lesão > 5 e < 50 do músculo), com as mesmas características da lesão de primeiro grau, porém com maior intensidade. Acompanha-se de: dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais acentuado e redução da função muscular. A resolução é mais lenta.
Grau III - Esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele (lesão > 50 do músculo), resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e a hemorragia são grandes. Dependendo da localização do músculo lesionado em relação à pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em uma posição distal à lesão, devido à força da gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável e visível.
Causas do estiramento
Os fatores predisponentes aos estiramentos são: deficiências de flexibilidade, desequilíbrios de força entre músculos de ações opostas (agonistas e antagonistas), lesões musculares pregressas, distúrbios nutricionais e hormonais, infecções, fatores relacionados ao treinamento, incoordenação de movimentos, técnica incorreta, sobrecarga e fadiga muscular, má postura durante a execução do treino, discrepância de comprimento de membros inferiores, diminuição da amplitude de movimento, e o mais importante, sem desconsiderar os outros pontos : insuficiência no aquecimento inicial antes da prática dos exercícios.
O aquecimento geral estimula a sinóvia, uma película de revestimento articular, a produzir líquido sinuvial, um líquido que lubrifica e nutre a cartilagem articular. Um aquecimento de 10 minutos aumenta em 13% a produção deste líquido. Então, antes de se exercitar caminhe, movimente não só os membros inferiores nesta caminhada, mas também os superiores. Movimentação livre dos braços e pernas também ajuda.
Porém cuidado! É a contração rápida e explosiva que, fundamentalmente, proporciona o surgimento da lesão. Outros fatores como o estado de condicionamento físico da pessoa, condições climáticas e o estado de equilíbrio emocional, contribuem para o mecanismo de lesão acontecer.
O tratamento
Quando ocorre a lesão, a fase aguda é contida com gelo, repouso, elevação do membro e uso de antiinflamatórios, prescritos por um profissional médico e fisioterapeuta. Nesse caso, é obrigatório aguardar a reparação muscular, pois o processo cicatricial resultante deve ser bom e isto ocorre, em média, num período de 4 semanas. Após este período, iniciam-se os alongamentos. Se alongarmos antes, as fibras musculares não se recompõem - é como se arrancássemos a "casquinha do machucado", demorando mais para sarar.
Mas há exceções, quando todo processo de reabilitação de um atleta deve ser o mais rápido possível, para ele voltar à ativa o quanto antes. A fisioterapia acelera esta resolução cicatricial com o uso de laser e ultra-som fisioterapêutico, facilitando o trabalho.
Após esta sequência inicial de cuidados específicos, iniciam-se os exercícios gerais. Os exercícios de recuperação funcional, que estão em alta hoje na mídia, têm como objetivo retornar o indivíduo à sua atividade de costume, antes da lesão. Além de restaurar a estabilidade funcional e os padrões de movimentos específicos do atleta, minimizando o risco de nova lesão.
No geral, a evolução é feita de modo gradativo. O treino, inicialmente, deve ser feito com baixa intensidade, respeitando as suas limitações e a ocorrência de dor eventual.
Aos poucos você estará treinando como antes. Procure seu educador físico e peça orientações.
Fonte: Faça Fisioterapia
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Há uma maneira correta de estourar uma espinha?
De acordo com a Academia Americana de Dermatologia, você não deve estourar, cutucar, coçar ou espremer os pontinhos amarelos porque o ato estimula a inflamação e a vermelhidão locais. Mas, se ainda assim você insiste em correr o risco, aqui estão algumas dicas para minimizar o trauma na sua pele e prevenir uma infecção.
1. Tome um banho quente para amolecer a pele;
2. Remova a maquiagem e lave o rosto;
3. Higienize as mãos para prevenir a proliferação de bactérias;
4. Esterilize uma agulha: lave-a com um pouco de detergente e então a mergulhe em álcool ou peróxido de hidrogênio (água oxigenada) por 20 segundos;
5. Alfinete com cuidado a parte branca da espinha;
6. Enrole lenços ou pedaços de papel higiênico limpos nos dedos indicadores;
7. Pressione gentilmente a área ao redor da inflamação para liberar o pus. Pare quando um líquido branco ou com sangue aparecer.
2. Remova a maquiagem e lave o rosto;
3. Higienize as mãos para prevenir a proliferação de bactérias;
4. Esterilize uma agulha: lave-a com um pouco de detergente e então a mergulhe em álcool ou peróxido de hidrogênio (água oxigenada) por 20 segundos;
5. Alfinete com cuidado a parte branca da espinha;
6. Enrole lenços ou pedaços de papel higiênico limpos nos dedos indicadores;
7. Pressione gentilmente a área ao redor da inflamação para liberar o pus. Pare quando um líquido branco ou com sangue aparecer.
Da bucha à água morna: cuide da pele no banho com 5 dicas
O banho é essencial para limpar a pele e retirar a sujeita e o suor, mas não é só isso. O tempo embaixo do chuveiro, quando bem aproveitado, pode ser tornar um verdadeiro ritual de beleza para cuidar da cútis, deixando-a hidratada e luminosa.
Antes de começar, vale lembrar que água quente em excesso descama a camada protetora da pele, desidratando-a. Para manter o corpo aquecido, especialmente no inverno, diminua o tempo embaixo do chuveiro e após o banho passe hidratante com a pele ainda úmida. E atenção: cuidado com a bucha vegetal.
“A bucha vegetal descama a pele e pode até irritá-la, quando utilizada com força. Por isso, no dia a dia, deve ser usada apenas na sola do pé”, alerta Dr. Anderson Bertolini, dermatologista e diretor da Clínica Bertolini.
Conheça os principais cuidados para deixar sua pele lisinha e saudável durante o banho.
Use água morna: a água do banho deve ser morna e a temperatura ideal é de 20 a 25 graus. Os banhos quentes ressecam a pele e removem sua camada protetora. “O ressecamento deixa a pele desprotegida favorecendo o aparecimento de problemas, como a dermatite”, afirma Dr. Fernando Freitas, dermatologista. Para compensar reduza o tempo embaixo do chuveiro e passe creme hidrante na cútis enquanto ela ainda estiver úmida.
Sabonete tem que hidratar: o sabonete precisa ser escolhido de acordo com o tipo específico da cútis. Todos precisam ter ação hidratante. Quem tem pele seca deve passar o produto apenas nas dobras e axilas. “As outras regiões do corpo devem ser poupadas para não ressecar ainda mais a pele”, explica Dr. Anderson.
Óleo de banho e hidratante pós-banho: por ser um produto hidratante e amaciante, o óleo de banho pode ser associado ao hidratante corporal. O óleo promete criar uma camada protetora na pele, enquanto o hidratante penetra fundo, devolvendo o viço e o brilho.
Na banheira, use óleos essenciais: óleos essências são ideais quando usados no banho de imersão e de banheira, mas também podem ser aplicados embaixo do chuveiro. O óleo de amêndoas é o mais indicado. “As propriedades desse óleo servem para suavizar e hidratar a pele”, comenta Dr. Fernando.
Cuidado com a bucha vegetal: a bucha vegetal retira a camada superficial da pele, removendo a oleosidade e ressecando a cútis. Apesar de serem conhecidas por ajudar na esfoliação, seu efeito mais prejudica do que auxilia a beleza da pele. Segundo dermatologistas, o ideal é fazer a esfoliação do corpo com cremes esfoliantes uma vez por semana e inutilizar o uso da bucha.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Limpeza de pele: saiba quando é recomendada
A limpeza de pele é um recurso simples para deixar a pele mais bonita. Se os cravos persistem apesar da higienização diária, lance mão do procedimento!
“A limpeza de pele só deve ser feita em peles com comedões, ou seja, cravos”, explica a dermatologista Denise Barcelos, da clínica Paula Bellotti. Não há restrição ao tipo de pele, nem se estiver bronzeada; se tiver acne, porém, cuidado: “pessoas com acne devem fazer, mas as lesões inflamatórias não podem ser mexidas, só os cravos”.
Periodicidade
A limpeza pode ser feita de tempos em tempos, dependendo da avaliação das lesões da pele por um especialista. “Quando o paciente inicia quadro de acne com indicação de limpeza”, a médica exemplifica. A média, segundo ela, é de uma vez por mês para quem tem muitos cravos”.
Passo a passo
Denise explica a limpeza de pele correta. “O profissional coloca um produto emoliente para amolecer as lesões, usa vapor para dilatar os poros e, em seguida, começa a extração manual ou com extrator. Há lesões que precisam ser tiradas com micro agulha. Terminado o processo, coloca-se uma substância calmante que permanece quinze minutos na pele e em seguida o paciente é liberado com solução anti-séptica”.
A tecnologia ajuda. Há, por exemplo, o extrator por sucção, não recomendado para peles sensíveis, segundo a médica. E o uso da luz azul, que tem ação antiinflamatória.
Marcas no rosto?
A limpeza de pele não deixa marcas no rosto. “O que provoca cicatrizes é a acne inflamatória”, esclarece a médica.
Em casa
Nada de espremer os próprios cravos. Em vez disso, use produtos que auxiliam a limpeza diária da pele sem agredi-la. “Uma máscara de argila ajuda a deixar a pele mais limpa”, recomenda Denise.
Fonte: Beleza GNT
Drenagem linfática - Mitos e verdades
O método de drenagem linfática manual surgiu em Paris, em 1932, foi desenvolvido pelo terapeuta dinamarquês Emil Vodder que trabalhava junto com sua esposa, na Riviera Francesa, por isso, é muito mais popular na Europa que no Brasil. Considerado um método de massagem altamente especializado, deve ser realizado por fisioterapeutas ou profissionais com profundos conhecimentos de anatomia e fisiologia do sistema linfático. Ao contrário do que se pensa, a Drenagem Linfática não dói e se bem empregada pode combater um dos maiores inimigos da mulher: a celulite.
MÃOS DE FADA
A massagem consiste em manobras suaves, lentas, rítmicas e relaxantes, com os dedos ou as mãos de acordo com a zona do corpo. Uma pressão que cause dor pode romper vasos e formar hematomas, trazendo complicações para o quadro da paciente. Também se deve ter conhecimento de que os capilares linfáticos estão localizados logo abaixo da pele e acima dos músculos, portanto não existe "Drenagem Linfática Profunda", isto é propaganda falsa!
De acordo com a fisioterapeuta, Cibele Rocha Maróstica, a Drenagem Linfática deve ser exclusivamente manual, não é recomendado fazê-la com ajuda de aparelho de endermologia, com o intuito de intensificar a massagem, como algumas clínicas prometem. “A Drenagem Linfática é manual, porque só manualmente se consegue respeitar a fisiologia do sistema linfático”, informa. Também se engana quem espera por uma massagem pelo corpo todo, pois a Drenagem Linfática é direcionada. Apesar de durar em média uma hora e meia, é realizada somente na região necessária. “Trabalha-se a queixa do paciente, contudo, se a massagem é realizada nos membros inferiores, por exemplo, todo o tronco também será beneficiado, pois a estimulação dos gânglios libera o ducto principal”, explica.
ESTÍMULO DA CIRCULAÇÃO
Os movimentos da massagem seguem o trajeto dos vasos linfáticos, o que melhora as funções essenciais do sistema venoso e linfático. A principal finalidade é mobilizar a corrente de líquidos que está dentro dos vasos linfáticos com objetivo de movimentar a linfa em direção aos gânglios (nos capilares linfáticos, esse líquido passa a se chamar linfa). Esta prática melhora a circulação sanguínea, por isso, é recomendada no tratamento de celulite, porque elimina líquido. Podem causar a retenção de líquidos uma dieta rica em sal e gordura, alterações hormonais, problemas circulatórios, processos inflamatórios, roupa apertada, entre outros. Assim, o corpo fica sobrecarregado por um excesso de liquido que não consegue reabsorver, ocasionando a celulite.
A estagnação dos gânglios linfáticos também pode causar dor, desconforto e corpo inchado. A estimulação da circulação linfática ajuda o corpo a eliminar toxinas e auxilia na nutrição dos tecidos. Embora todos os tipos de massagem estimulem a corrente linfática, a técnica de Vodder é focada na drenagem do excesso linfático. “A Drenagem Linfática também é ótima para cólicas menstruais, em gestantes alivia dores nas pernas e a sensação de peso, também funciona muito bem para minimizar hematomas e evitar processos fibróticos nos pós-cirúrgicos, como plásticas e lipo”, recomenda.
REGENERAÇÃO DOS TECIDOS
A Drenagem Linfática Manual é recomendada para o desaparecimento de inúmeras formas de edemas como, por exemplo, edemas pós-operatórios; o edema do braço depois de uma mastectomia; assim como os edemas pós-traumáticos, como os que aparecem quando se faz uma fratura. De acordo com a Dra. Cibele Rocha, a massagem estimula o processo ou imunológico, aumentando na zona cortical dos gânglios linfáticos, a produção de linfócitos, cujo núcleo tem um papel alimentício e regenerador para os tecidos. Este fenômeno foi observado em úlceras varicosas, osteoporoses, enxertos de órgãos e celulites.
EFEITO RELAXANTE
A Drenagem Linfática Manual exerce uma ação sedante, tranqüilizante e relaxante. De fato, quando se inicia o tratamento, a maioria dos pacientes sente que os seus músculos se relaxam, as suas pálpebras pesam e uma sensação de torpor invade-os. No entanto, não é recomendável a utilização de cremes ou óleos de massagem nesta técnica. De acordo com a Dra. Cibele Roha isto acaba atrapalhando a realização das manobras e a pressão específica das mãos fica comprometida. “Nada impede de utilizar óleo essencial para aromatizar o ambiente”, diz.
Também é comum sentir vontade de urinar com mais freqüência após a sessão, e este é um sinal que a Drenagem Linfática foi bem feita, pois estimula ao funcionamento dos rins e todos os detritos acabam sendo eliminados naturalmente através da urina. Devemos sempre fazer Drenagem Linfática para uma boa qualidade de vida, pois além de todas as indicações já citadas, ajuda a combater o stress, proporciona regeneração e defesa dos tecidos, aumenta a eliminação de toxinas por diurese em até 24 horas.
INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
“Qualquer pessoa pode receber esta massagem, não precisa necessariamente estar com algum problema”, explica Cibele. A Drenagem Linfática somente possui contra-indicação absoluta em casos de trombose venosa profunda e quando existe a suspeita ou se está em tratamento do câncer. Pessoas cardíacas ou com a pressão alta possuem contra-indicações relativas, salvo quando controladas por medicamentos. É absolutamente indicado para gestantes, principalmente, para aliviar as dores do corpo muito inchado nos últimos meses da gravidez.
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