segunda-feira, 25 de junho de 2012

As maravilhas que a dermato-funcional pode lhe proporcionar

Com final do verão e chegada da primavera as mulheres, de modo geral, começam a procurar tratamentos que consigam reparar os danos ocasionados em suas peles durante o verão. Desta forma, tomei o cuidado de separar algumas novidades para recuperar a sua pele por dentro e por fora. 


Ácidos + Potentes para usar em Casa O número 1 é o ácido Retinóico em uma fórmula especifica para descamar levemente a pele deixando a com uma melhor luminosidade, lisa e esticadinha para o fim de semana. O Dr. Milton Beltrão Jr, orienta que este tipo de ácido é uma ótima solução para fazer uso em domicilio, durante algumas semanas, sem que ninguém perceba. Além de prevenir a realização de procedimentos complicados ou caros, após uso por algumas semanas o paciente poderá fazer o uso desta formula de forma esporádica apenas para manter os resultados obtidos anteriormente. 


Ácidos Renovadores que não Descascam a Pele São cremes especiais manipulados com fórmulas à base de ácido fitico, lático, glicólico, alfa-hidorxiácidos, lactatos entre outros. Estes são diferentes dos cosméticos prontos, contêm doses mais altas dos princípios ativos, garantindo uma resposta rápida e certeira. Outra vantagem: é possível aproveitar os benefícios desses ácidos sem perder o bronzeado porque eles não esfoliam a pele. Peeling´s Modernos Os peeling´s de hoje produzem um grande efeito com o mínimo de transtorno possível. Já que o artigo de luxo de todo mundo é o tempo, ninguém mais consegue ficar escondida em retiro, depois de um peeling até que a pele se digne a voltar ao normal. 


Segundo o Dr. Milton Beltrão Jr, menciona que usualmente faz-se uso de ácidos variados, verdadeiro coquetéis de beleza que descamam por alguns dias, de modo discreto (nada que uma base não disfarce). Ao fim de uma semana ou dez dias, a pele estará totalmente renovada, lisa e livre de manchinhas. As vedetes são os peeling´s seriados de ácido retinóico, glicólico, salicílico e resorcina light. Luz da Juventude Este é futuro da Dermato-Funcional. Se você ainda não ouviu falar, sabia que, há alguns anos, foi descoberta uma maneira de fazer a sua pele se encher de colágeno, água, maciez, suavidade e juventude. Poderosas e delicadas emissões de luz, que saem de sofisticados aparelhos computadorizados, banham a pele e suas porções profundas, inatingíveis até então. Praticamente com mínima sensação de incômodo, de acordo com o modo com o qual forem usados, podem renovar intensamente a pele, eliminar manchas vasos, uniformizar a cor, apagar olheiras persistentes e, principalmente dar viço e frescor. São vários aparelhos disponíveis: a cada ano surgem novos nomes e novas tecnologias. Eles podem ter luzes lineares (laser), luzes difusas como um relâmpago (Luz Intensa Pulsada) ou as duas coisas juntas no mesmo aparelho. O último lançamento é Action Light pela CVC – Chatanoogan, este equipamento possui tecnologia no qual torna o tratamento indolor ao mesmo tempo eficaz. Através do designer da sua ponteira, permite que a lente não encoste na pele, durante o tratamento, tornando a terapia confortável para paciente e ao mesmo proporcionando leveza ao operador do equipamento. Este equipamento tem tornado-se uma febre nas franquias especializadas em depilação a laser. Bronzeado Mantido Você esta um pouco preocupada com o estado da sua pele, mas, por outro lado está feliz da vida com a cor adquirida com o verão, – que venham os vestidos de alcinha, os decotes, as minissaias! Segundo o Dr. Milton Beltrão Jr existem formulas autobronzeadoras hidratantes que permitirão que você fique dourada por muito mais tempo. 


Adeus Flacidez e Celulite Uma alternativa para tratamentos de flacidez de pele, celulite e até mesmo a gordurinha localizada é a Radiofreqüência. Este é um procedimento que vem revolucionando o conceito de tratar as principais disfunções estéticas faciais e corporais. Através da emissão de radiofreqüência, este procedimento irá produzir um aquecimento por diatermia (calor de dentro para fora), resultando em inúmeros benefícios como, aumento na elasticidade da pele, aumento do metabolismo local – atenuação de celulite e redução de gordura localizada. São indicadas de 5 a 10 sessões dependendo do objetivo a ser alcançado e sessões realizadas a cada 15 dias, sendo importante realizar uma avaliação para prescrever o numero e a freqüência de sessões corretamente para cada objetivo a ser alcançado. Um dos equipamentos que vem sendo bastante comentado é RF Innovater – CVC, no qual o mesmo proporcionar o devido aquecimento, de maneira rápida e eficaz sem promover maiores desconfortos ao paciente. Eliminando Gordura Localizada A carboxiterapia é uma técnica na qual o gás carbônico é injetado no tecido subcutâneo utilizando-se uma agulha fina (agulha – insulina ou 30g), melhorando a circulação e oxigenação dos tecidos, promovendo a diminuição da celulite, gordura localizada, flacidez, olheiras, micro-vasos entre outras disfunções estéticas. Uma vez que a carboxiterapia também estimula a formação de colágeno e novas fibras elásticas, ela também pode ser indicada para o tratamento de estrias, olheiras, linhas de expressão e cicatrizes. Vale lembrar que além medicina estética, outras especialidades também se beneficiam da carboxiterapia como: angiologia, urologia, reumatologia etc. É possível notar, com poucas aplicações, a pele mais saudável, enrijecida, e a redução de medidas. O tratamento inclui de 10 a 30 sessões, divididas em uma ou duas vezes por semana. A sessão dura de 15 a 30 minutos, dependendo da região a ser tratada. O tratamento de carboxiterapia é realizado, em alguns casos, associados com outros procedimentos como drenagem linfática manual, dietoterápia, radiofreqüência, tratamentos a laser, isotônia – corrente russa entre outros procedimentos a critério do profissional com a finalidade de acelera os resultados. 


De um modo geral, todas as pessoas podem desfrutas dos efeitos da carboxiterapia, com exceção de gestantes, cardiopatas e paciente que não estejam hemodinamicamente estáveis. Mas muita atenção! Embora, não apresente riscos aparentes, é aconselhado que a técnica seja aplicada por um profissional capacitado e habilitado. É ele que vai garantir a eficácia do tratamento.






Fonte: Faça Fisioterapia

Três recursos para ajudar o fisioterapeuta no combate à celulite


Endermologia: técnica que associa vácuo e roletes. O vácuo, além de "soltar" a pele relativamente presa pelas fibroses, auxilia na vasodilatação, melhorando muito a circulação. Os roletes, deslizam sobre a pele fazendo mobilização da gordura, melhorando a circulação e modelando o corpo.
No mercado existem        diferentes aparelhos que utilizam a técnica da endermologia. Os portáteis são práticos por serem menores, mas os roletes geralmente são muito pequenos e dependem do profissonal para se moverem. Isso limita a intensidade da mobilização do tecido adiposo, além de cansar mais o profissional. Os aparelhos maiores, mais automatizados possuem roletes grandes que rolam automaticamente em velocidades determinadas pelo monitor do aparelho. Conseguimos assim um tratamento que supera nossas mãos e não nos cansa ao trabalhar.


Ultra-som (U.S): equipamento que faz parte da fisioterapia em variadas áreas. O mesmo ultra-som terapêutico (não confundam com ultra-som diagnóstico, hein?!), em diferentes configurações de freqüência, é usado na fisioterapia ortopédica/reabilitadora e na dermato-funcional. Ou seja, mudando a freqüência das ondas emitidas pelo U.S e alguns outros parâmetros, tornamos o aparelho eficaz para ortopedia ou para estética. O U.S usado na dermato-funcional tem a função de tentar desfazer fibroses de diferentes afecções como: celulite, cicatrizes hipertróficas, cicatriz de queimadura. Esse aparelho também auxilia na cicatrização de úlceras de pele, pois ele estimula a formação de novos vasos e o rearranjo das fibras de colágeno. Ao aplicarmos o U.S, a paciente não sente nada de diferente, e até pode pensar que nada está acontecendo. Mas, apesar de não promover grandes sensações, essa tecnologia é insubstituível no tratamento de fibroses, principalmente as da celulite.


Manthus: Aparelho moderno que utiliza a tecnologia do ultra-som em cabeçote maior (contém 3 eras, ou seja, como se fossem 3 cabeçotes em um só) com a corrente galvânica. Essa mistura melhora a circulação local, facilita a destruição da fibrose e a quebra da gordura localizada.


Fonte: Faça Fisioterapia



A importância do fisioterapeuta na fratura do fêmur

A fractura do colo do fémur é um dos tipos de fractura mais frequente na sequência de acidentes no idoso. Isto deve-se devido ao facto de pessoas com mais de 60 anos frequentemente sofrerem uma diminuição da densidade óssea desta região.

Os acidentes envolvidos neste tipo de traumatismo são frequentemente moderados e associados a movimentos de rotação, como uma queda ou um tropeção. No entanto, a fractura do colo do fémur pode também ocorrer espontaneamente.

Tendo em conta os dados clínicos disponíveis e sabendo que este tipo de situação ocorre maioritariamente em idosos, a fractura do colo do fémur representa um problema significativo em termos de morbilidade e mortalidade. Para além da dor, regular e intensa neste tipo de casos, os idosos que sofrem fractura do colo do fémur são frequentemente hospitalizados por um período não inferior a 30 dias. Estes períodos longos de internamento, onde a pessoa permanece por largos períodos no leito, vão também contribuir para a perda de capacidades do idoso.

De referir que, dos acidentes mais comuns na faixa etária idosa, a fractura do colo do fémur tem um elevado nível de incapacidade física, isto é, apenas uma pequena parte das pessoas que sofrem esta condição recupera a sua mobilidade anterior.

Existem diversos factores que nos podem ajudar a compreender este facto. Sabemos que, com o avançar da idade, a recuperação e regeneração dos tecidos são mais lenta e mais frágil. Sabemos também que, na maioria dos idosos, as patologias pré-existentes dificultam uma recuperação total. No idoso, a recuperação da mobilidade exige um peso corporal adequado, uma coordenação motora eficaz e uma gestão adequada da dor associada à recuperação da lesão.

Muitas destas lesões são tratadas através de processos cirúrgicos, que recolocam o osso no sítio original e o fixam, para que solidifique e volte a proporcionar o apoio que antes representava aquele membro inferior.

No entanto, após esta fase inicial, é fundamental investir na recuperação da mobilidade.

Ao longo do processo de tratamento da fratura do colo do fémur, são vários os profissionais que investem neste sentido: fisiatras, enfermeiros e, em importante destaque, os fisioterapeutas.

Estes últimos serão os profissionais mais presentes no processo de reabilitação da pessoa que perdeu a sua mobilidade. Os fisioterapeutas acompanharão, no hospital ou no domicílio, a recuperação clínica do paciente e avaliarão a sua capacidade de iniciar um treino de recuperação. Este treino passa, não só por exercícios para recuperação da força muscular dos membros inferiores, como também por rotinas de manutenção da amplitude e mobilidade articular, tão frequentemente comprometidas após períodos de imobilidade e internamento hospitalar. O treino de marcha com apoios e a visita regular do fisioterapeuta permitirão uma recuperação vigiada e gradual de capacidade.

Sem este tipo de intervenção, a lesão, ainda que recuperada, não vai permitir que muitos dos pacientes voltem a caminhar como anteriormente, provocando uma grande diminuição na sua autonomia e capacidade de auto-cuidado. Quando não existe este tipo de investimento, estas situações de dependência provocam grandes alterações na dinâmica das famílias e um sofrimento significativo do idoso, na alteração da sua imagem e conceito.

É fundamental que cada família tenha oportunidade de dispor deste tipo de acompanhamento diferenciado, quando se depara com este problema. É também importante que as expectativas, quer da família, quer do doente, sejam validadas ao longo de todo este processo: a fisioterapia vai permitir uma reabilitação e recuperação do seu familiar, em caso de bom prognóstico. No entanto, é fundamental compreender que este pode não regressar ao seu estado de mobilidade anterior. Ainda assim, a fisioterapia vai permitir que a pessoa idosa se consiga adaptar às novas condições existentes, desenvolvendo a sua mobilidade de acordo com as novas potencialidades que esta possui.

Esta avaliação é feita pela equipa de saúde. Em casos de pessoas que não conseguem retornar ao seu estado de mobilidade anterior, o fisioterapeuta é também um elemento chave na aprendizagem da utilização de auxiliares de marcha, tais como a bengala, o tripé, o andarilho, entre outros. Estas novas aprendizagens podem permitir que muitos idosos mantenham a sua autonomia e a sua capacidade de auto-cuidado.




Fonte: Faça Fisioterapia

A maioria dos revascularizados não controla seus fatores de risco


Os fatores de risco cardiovascular como a hipertensão arterial, tabagismo, diabete melito e as anormalidades  do colesterol, são os grandes responsáveis pela ocorrência de eventos cardiovasculares  como o infarto do miocárdio (ataque cardíaco).Infelizmente um recente estudo brasileiro demontrou que a maioria dos pacientes revascularizados não controla os seus fatores de risco cardiovascular.

Um estudo teve como objetivo estimar o percentual de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica (conhecida popularmente como "cirurgia de ponte de safena", termo errôneo pois nem toda a revascularização miocárdica usa as veias safenas como forma de enxerto), que conseguiram obter um controle adequado dos fatores de risco  modificáveis, pelo menos seis meses após a cirurgia.

Os autores do estudo concluíram que a grande maioria dos pacientes não obtinha um controle adequado de seus fatores de risco cardiovascular.O estudo incluiu 88 pacientes, no qual se realizaram análise de prontuários e entrevistas clínicas, entre seis e 12 meses após a realização da cirurgia de revascularização em um hospital de referência para doenças cardiovasculares (Hospital Português, Salvador - Bahia), no período de janeiro a dezembro de 2004.

A média de idade dos pacientes foi 63 anos, 51 (58%) eram do sexo masculino, 86 (97,7%) eram hipertensos, 38 (43,2%) eram diabéticos, 85 (96,6%) eram dislipidêmicos e 10 (11,4%) eram tabagistas.O controle da hipertensão (pressão arterial menor que 140/90 mmHg) foi atingido em  apenas 24,4% dos pacientes. Para o colesterol ruim (colesterol LDL abaixo de 100 mg/dl) e  para o diabete melito (nível de açúcar no sangue abaixo de 110mg/dl), os níveis de controle foram de 30,6% e 31,6%, respectivamente.

O uso de anti-hipertensivos, agentes hipoglicemiantes (orais ou insulina) e as estatinas (drogas redutoras de colesterol), quando indicados, foi respectivamente, 96,5%, 92,1%, 78,8%. Entretanto, analisando-se a tríade hipertensão, diabete e anormalidades do colesterol, apenas 14,8% do total dos pacientes apresentavam  níveis de pressão arterial, glicemia e colesterol LDL dentro dos limites aceitáveis.

Apesar do uso frequente de medicações para controle da hipertensão, diabete e hipercolesterolemia, o controle de fatores de risco ainda é realizado de forma insuficiente nos pacientes revascularizados, o que sugere  grande potencial para a melhoria da prática clínica.  

Autor: Dr. Luiz Fernando Kubrusly - Cirurgião Cardiovascular.
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia.

Por que os músculos do assoalho pélvico enfraquecem?

Todas as situações que aumentam a pressão intraabdominal (tossir, espirrar, rir, levantar objetos pesados, praticar esportes - principalmente musculação) sobrecarregam a MAP (músculos do assolho pélvico). Como qualquer outro músculo do corpo, se a MAP não está forte o suficiente para responder a estes esforços, ela pode ir acumulando lesões e enfraquecendo progressivamente.

Na gestação, a força da MAP deve ser ainda maior já que, durante este período, o peso do conjunto formado pelo bebê, placenta, etc, gera uma sobrecarga de vários meses sobre aquela musculatura.

O trabalho de parto, independentemente de vaginal ou cesáreo, é o maior responsável por lesões do assoalho pélvico que levam a incontinência urinária ou fecal: praticamente todas as mulheres com filhos, após os 50 anos de idade, apresentam algum grau de fraqueza da MAP.

O assoalho pélvico é intimamente dependente do estrogênio (o hormônio sexual feminino). Com o avançar da idade, as taxas deste hormônio naturalmente decaem, sendo a menopausa o ponto culminante a partir do qual a MAP enfraquece muito mais rapidamente.

Alguns tipos de cirurgia ginecológica também podem acabar lesionando e enfraquecendo a MAP, o que explica por exemplo a ocorrência de incontinência urinária após alguns procedimentos.

Ou seja, de um modo geral o enfraquecimento da MAP é inerente a acontecimentos normais da vida de toda mulher, seja ela mãe ou não.




Fonte:Faça Fisioterapia

terça-feira, 5 de junho de 2012

Malhação em excesso pode causar incontinência urinária

Para a as mulheres, os exercícios realizados com peso e em séries com muitas repetições podem ocasionar incontinência urinária em qualquer idade. Isso ocorre porque o sexo feminino possui o que é chamado de "limiar de continência", diretamente ligado à quantidade e ao tempo que os músculos do períneo suportam esforços repetitivos Foto: Getty Images

Realizar atividades físicas é recomendável a todos, por conta dos incontestáveis benefícios que traz à saúde. O sinal de alerta, porém, é aceso quando o excesso de malhação acaba causando problemas. Para a as mulheres, os exercícios realizados com peso e em séries com muitas repetições podem ocasionar incontinência urinária em qualquer idade. Isso ocorre porque o sexo feminino possui o que é chamado de "limiar de continência", diretamente ligado à quantidade e ao tempo que os músculos do períneo suportam esforços repetitivos.

"O impacto repetitivo é transmitido ao assoalho pélvico e pode comprometer os ligamentos e a musculatura, causando fadiga destes músculos e dos que envolve a uretra. Isso prejudica a contração muscular e, consequentemente, a estabilidade e o fechamento da mesma. O resultado pode ser a perda urinária", afirmou a ginecologista Ivani Kehdi, do Hospital e Maternidade São Luiz. Segundo dados do International Continency Society (ICS), 20% das mulheres no mundo sofrem de incontinência urinária e, depois da menopausa, esse número sobe para cerca de 40%.

Para evitar a situação, a médica aconselha a buscar assistência de fisioterapeuta especializado em assoalho pélvico para fazer exercícios pelviperineais. "A maioria das atividades físicas não envolve contração voluntária dos músculos dessa região durante a execução, aumentando a pressão intra-abdominal e conduzindo a um possível quadro de incontinência", disse, ao acrescentar: "as academias e os orientadores físicos precisam incentivar esse tipo de exercícios."


Síndrome da mulher atleta

A médica explica que é difícil quantificar qual o nível de excesso de exercícios para se chegar ao problema. "Há muitas variantes, como genética, tipo de exercício, nutrição, acompanhamento de profissional adequado". Nas mulheres atletas, há ainda mais propensão para o desenvolvimento do problema, por outros motivos.

"Como consequência de treinamentos exagerados, tanto na viciada em academia, quanto na atleta de elite, pode ocorrer o que chamamos de síndrome da mulher atleta", afirmou a especialista. Amenorreia (falta de menstruação), anorexia e outros distúrbios alimentares e diminuição da massa óssea precoce são os principais distúrbios apresentados. E podem surgir também em garotas que malham muito e fazem restrição dietética para alcançar o "corpo ideal".
A falta de menstruação provocada por esses hábitos é sinal de que os hormônios femininos encontram-se baixos. "Com isso, os tecidos da região genital ficam mais frágeis e susceptíveis a traumas de repetição (impacto, musculação com carga exagerada), daí à ocorrência de incontinência urinária."


Consequências sociais

A ginecologista afirmou ainda que um dos maiores problemas é o isolamento motivado pela perda da urina. "Evita-se contatos sociais, viagens, festas, pelo medo da incontinência e, sobretudo, do odor que a mesma traz consigo. Muitas vezes, a situação não é compartilhada com a própria família por constrangimento." Tal isolamento vem associado ao desconforto causado pela irritação da pele (dermatite amoniacal), odor, uso constante de absorventes, fraldas, trocas constantes de roupa. "Esse fatores acabam por levar à degradação da qualidade de vida dessas mulheres."


Demais motivos

Genética - a incontinência urinária é mais frequente em brancos, pela menor quantidade de colágeno existente em seus tecidos, quando comparada aos negros.

Idade - As mulheres têm aumento da prevalência da incontinência urinária na pós-menopausa, com a diminuição dos hormônios registra-se uma queda resistência tecidual e maior flacidez da musculatura.

Doenças - Obesidade, doença pulmonar crônica (tosse crônica), diabetes, problemas neurológicos, psiquiátricos.

Partos - Os vaginais traumáticos podem causar o problema. 



Fonte: Terra

Tratamento de artrite reumatóide nas mãos

 É uma doença inflamatória sistêmica, crônica, recidivante, debilitante .Podem ser afetados olhos, pele, coração, pulmões e mais comumente nas articulações sinoviais ( sinovite crônica podendo levar a destruição ou anquilose das articulações)e tecidos periarticulares, simetricamente que causa dor, rigidez, inchaço e perda de função nas articulações e inflamação em outros órgãos levando a deformidades progressivas , sendo considerada até agora incurável.
  
   A aplicação da fisioterapia na artrite reumatóide tem as seguintes finalidades: 

1) reduzir a dor; 

2) conservar ou melhoirar o grau de mobilidade articular;

3) conservar ou aumentar a força muscular; 

4) previnir ou corrigir as deformidades articulares e os vicios de postura existentes; 

5) manter ou aumentar a capacidade do doente para o desempenho das atividades cotidianas.
  
Porém para alcançar esses objetivos é necessário educar o paciente e o cuidador. Para isso é necessário uma explicação com terminologia acessível à leigos, advertir o paciente sobre as dificuldades físicas, psicológicas e sociais causadas pela doença. É indispensável alertar o paciente e o cuidador quais as atividades benéficas ou prejudiciais, além de explicar a necessidade do equilíbrio entre as atividades e o repouso.
 
 

Fisioterapia Ginecológica


Talvez você nunca tenha ouvido falar em fisioterapia ginecológica, mas ela existe. É indicada para mulheres que possuem disfunções uroginecológicas ou que estejam no pré e pós-parto. Também serve para quem quer se conhecer melhor. Quem já fez algumas sessões garante que o tratamento é bastante simples e pode render excelentes resultados.
Útero, bexiga, ovários e reto são alguns órgãos da pelve, a parte de baixo da barriga. Como não há ossos na região, quando os músculos enfraquecem, os órgãos se deslocam, geralmente para baixo. Os ligamentos que auxiliam os músculos a segurarem os órgãos também ficam mais frouxos com o passar do tempo.
Segundo a fisioterapeuta Clarissa Niero, da Clínica Pró-Vida, o objetivo do exercícios é possibilitar a reabilitação das mulheres, aumentando sua autoestima, beneficiando no seu retorno à vida social e sexual. "Através do tratamento as mulheres podem conhecer mais seu corpo e chegar a um bem estar físico e psíquico. Os exercícios são uma opção de tratamento para gestantes no pré e pós-parto, mulheres com incontinência urinária e mastectomizadas, disfunções sexuais, entre outros", diz a especialista.
Além do trabalho de fortalecimento do assoalho pélvico (músculos vaginais e anais) através de exercícios, outras técnicas também são empregadas. "Fortalecimento de membros inferiores e abdômen, alongamentos, técnica de respiração para o trabalho de parto e drenagem linfática, que previne transtornos circulatórios são algumas delas. A eletroterapia também é utilizada estimulando o fortalecimento da região pélvica através do biofeedback", diz Clarissa.

 Na gravidez
Durante o pré-parto, a gestação e no pós-parto a fisioterapia contribui para que a mulher possa assimilar as modificações pelas quais passa o seu corpo e tenha uma recuperação satisfatória. "Esse tipo de fisioterapia só é contraindicado para gestantes que possuem algum problema na gravidez, causando risco para ela e para o bebê", avisa Clarissa. Para todas as outras mulheres os exercícios estão liberados, sempre com acompanhamento de um profissional qualificado.
A educadora Carla Martins, de 34 anos, procurou um fisioterapeuta assim que soube da gravidez. Junto com o seu ginecologista, planejou uma rotina que incluísse os exercícios. E adorou! "Eu sempre quis ter meu bebê através do parto normal. A prática me ajudou bastante na hora H e minha recuperação foi instantânea! Se engravidar novamente, farei as sessões de fisioterapia sem pestanejar", planeja.


Fonte: Faça Fisioterapia

Fisioterapia no trabalho motiva e integra equipes

A Fisioterapia do Trabalho desenvolve ações voltadas para a promoção, prevenção e  manutenção da saúde do trabalhador. A presença do profissional da fisioterapia no ambiente empresarial propicia a integração harmônica entre as condições físicas e emocionais do trabalhador e a demanda da empresa no sentido de ter profissionais atuantes.
 
A fisioterapeuta do trabalho Fabiana Grenda, explica que o resultado da Fisioterapia do Trabalho beneficia não só o trabalhador e a empresa, como também o cliente, que se fica satisfeito ao ser atendido por um profissional disposto  e motivado. 
 
 "Nosso trabalho tem resultado imediato e reflete também no longo prazo. Os colaboradores expressam satisfação e com as atividades desenvolvidas se sentem mais dispostos e animados para trabalhar, além da integração  que as atividades proporcionam", observa Fabiana.
 
Ela acrescenta que o fisioterapeuta do trabalho deve ter o máximo de conhecimento no ramo de atividade em que atua, da realidade e cultura da empresa em que está inserido.  E deve aliar, ainda, os conhecimentos específicos em prevenção, ergonomia, biomecânica, qualidade de vida, normas regulamentadoras, dentre outros.
 
"O Fisioterapeuta do Trabalho pode  integrar  uma equipe multidisciplinar participando do planejamento e implantação de  programas destinados à educação para a saúde do trabalhador, ou mesmo, ser um gestor de qualidade de vida na empresa", informa Fabiana.
 
O resultado do trabalho pode ser visto pelo baixo índice de afastamento ou doenças ocupacionais. Além disso, o trabalho do fisioterapeuta extrapola o âmbito organizacional, uma vez que as orientações posturais abrangem também as atividades que ele desenvolve em casa, por exemplo, forma de dormir, sentar-se, mudar móveis de  lugar, carregar mochila, escolha de colchão, etc.
 
"O fisioterapeuta na empresa contribui não apenas para a qualidade de vida e satisfação dos funcionários no trabalho, mas também para a imagem positiva e melhor proteção legal da empresa, impactando positivamente os seus resultados", pontua a fisioterapeuta.
 
Há seis anos ela acompanha uma rede de supermercados em Cuiabá. "Já deparamos com algumas situações de queixas de dores musculares de trabalhadores, que ao fazermos análise e acompanhamento do caso, identificamos que tais dores resultavam da postura incorreta causada por atividades diárias realizadas em casa," comenta a profissional.
 
 O comprometimento do profissional de fisioterapia bem como os resultados que ele apresenta reforça sua importância na área, o que tende a aumentar a demanda de atuação do profissional na empresa. "É importante destacar, ainda, que o fisioterapeuta tem que estar junto do trabalhador, acompanhar o seu dia-a-dia, a sua relação com os equipamentos, a sua condição emocional, seu jeito de ser e de relacionar com as pessoas, pois tudo isso pode trazer implicações positivas ou negativas nas chamadas doenças ocupacionais. O leque de atuação do profissional é imenso", pondera Fabiana Grenda.